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VENHO DE TÃO LONGE




Venho de tão longe

 

Já venho de tão longe e já estou tão perto,

Vim do nada e pelo nada serei coberto,

Já paguei muito caro por ter chegado onde estou,

E a minha vida vai andando, ainda não acabou,

Este momento desconheço e nunca saberei,

Estou feliz, ainda bem que não sei.

 

Estou vivendo o meu tempo sem o queimar,

Vai ardendo dentro de mim, enquanto amar,

Vejo o mar, vejo a terra e tantas coisas mais,

Este momento de viver agradeço aos meus pais,

Não sei se fui desejado, também não quero saber,

Só sei que estou aqui e não pedi para nascer.

 

Não escolhi os meus pais mas nunca os esquecerei,

Encomendaram-me ao tempo e aqui estarei,

Enquanto ele quiser e com o meu contentamento,

O meu tempo nunca é demais e pertenço a este momento,

E outros momentos irei vivendo o melhor que souber,

Estou sempre às suas ordens para viver e morrer.

 

Parece que nasci ontem e já passaram tantos dias,

E no tempo vou vivendo com tristezas e alegrias,

E eu gosto do tempo que tenho, não conheço o que há de vir,

Ande eu por onde andar, dele nunca posso fugir,

Já que cheguei a este mundo quero aproveitar a viver,

Tenho tantos porquês e ninguém me sabe responder.

 

Vou descobrindo alguma coisa com a minha inteligência,

Poucas elas são, porque tenho pouca sapiência,

Mas como eu tenho curiosidade e gosto de aprender,

Eu gostaria de saber porque tenho que morrer,

Quando eu vou enriquecendo tanto o meu conhecimento,

E não sabendo porquê, eu mesmo me lamento.

 

Se este mundo foi feito assim, não me posso lamentar,

Eu quero ir vivendo o meu tempo sem me atormentar,

O que passou já não volta, tenho que andar sempre em frente,

É assim que eu quero viver, é assim que a minha alma sente,

Dando vida aos meus dias e não dias à minha vida,

E assim eu me sinto bem enquanto o tempo me der guarida. 

 

 

Tavira, 28 de Agosto de 2011-Estêvão

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sexta-feira, dezembro 13, 2013 - 19:31

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José Custódio Estêvão

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