CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Versos Eternos
Ouças os versos que te dou
fi-los, pois, sinto o coração contente
enquanto, teu amor for meu somente
farei poemas com alegria, paz, amor, vou...
E, hei de fazê-los vida afora,
versos de fantasia, utopia e amor,
possas lembrar o passado, nosso ardor
neste tempo célere que começa agora
Estes versos plenos de ternura
são versos teus, mas que são meus também
sozinha, hás de escutá-los, lê-los, sem ninguém
que possa perturbar nossa ventura
Ah, quando o tempo clarear nossos cabelos
irás um dia, quem sabe, acender a chama
e sorvê-los, revivê-los,
nas lembranças que a vida não apaga
E, ao lê-los com saudade, em tua dor,
hás de rever, a cada vez,
chorando o nosso amor,
e hás de recordar sofrendo quem os fez
E, nesse instante, se eu já tiver partido
e se você desejar ler outros poemas,
procures ocultas mensagens ao lado das marcas,
da cruz do meu tortuoso caminho
Quando lá novamente fores,
poderás então colher do chão todas as flores
que brotarem no jardim do silêncio de meu corpo
pois, são versos de amor que não morrem, viverei em meu verso...
AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em outubro de 1979.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2978 leituras
Add comment
other contents of AjAraujo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Poetrix | Poemas - de "Magma" (Guimarães Rosa) | 2 | 26.231 | 06/11/2019 - 10:48 | Português | |
Videos/Música | Ave Maria - Schubert (Andre Rieu & Mirusia Louwerse) | 1 | 48.866 | 06/11/2019 - 10:02 | inglês | |
Poesia/Fantasia | Cabelos de fogo | 0 | 5.672 | 04/28/2018 - 20:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | A criança dentro de ti | 0 | 4.394 | 04/28/2018 - 20:20 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O porto espiritual | 0 | 5.373 | 04/28/2018 - 20:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ano Novo (Ferreira Gullar) | 1 | 4.338 | 02/20/2018 - 18:17 | Português | |
Prosas/Drama | Os ninguéns (Eduardo Galeano) | 0 | 6.134 | 12/31/2017 - 18:09 | Português | |
Poesia/Dedicado | Passagem de ano (Carlos Drummond de Andrade) | 0 | 6.153 | 12/31/2017 - 17:59 | Português | |
Prosas/Contos | Um conto de dor e neve (AjAraujo) | 0 | 8.997 | 12/20/2016 - 10:42 | Português | |
Prosas/Contos | Conto de Natal (Rubem Braga) | 0 | 7.967 | 12/20/2016 - 10:28 | Português | |
Prosas/Contos | A mensagem na garrafa - conto de Natal (AjAraujo) | 0 | 9.019 | 12/04/2016 - 12:46 | Português | |
Poesia/Intervenção | Educar não é... castigar (AjAraujo) | 0 | 5.524 | 07/07/2016 - 23:54 | Português | |
Poesia/Intervenção | Dois Anjos (Gabriela Mistral) | 0 | 7.494 | 08/04/2015 - 22:50 | Português | |
Poesia/Dedicado | Fonte (Gabriela Mistral) | 0 | 5.446 | 08/04/2015 - 21:58 | Português | |
Poesia/Meditação | O Hino Cotidiano (Gabriela Mistral) | 0 | 6.328 | 08/04/2015 - 21:52 | Português | |
Poesia/Pensamentos | As portas não são obstáculos, mas diferentes passagens (Içami Tiba) | 0 | 8.098 | 08/02/2015 - 22:48 | Português | |
Poesia/Dedicado | Pétalas sobre o ataúde - a história de Pâmela (microconto) | 0 | 9.884 | 03/30/2015 - 10:56 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ode para a rendição de uma infância perdida | 0 | 8.091 | 03/30/2015 - 10:45 | Português | |
Poesia/Tristeza | Entre luzes e penumbras | 0 | 5.920 | 03/30/2015 - 10:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | No desfiladeiro | 1 | 7.826 | 07/25/2014 - 23:09 | Português | |
Poesia/Intervenção | Sinais da história | 0 | 5.385 | 07/16/2014 - 23:54 | Português | |
Poesia/Fantasia | E você ainda acha pouco? | 0 | 6.251 | 07/16/2014 - 23:51 | Português | |
Poesia/Aforismo | Descanso eterno | 2 | 6.734 | 07/03/2014 - 21:28 | Português | |
Poesia/Intervenção | Paisagem (Charles Baudelaire) | 0 | 6.762 | 07/03/2014 - 02:16 | Português | |
Poesia/Meditação | Elevação (Charles Baudelaire) | 0 | 8.148 | 07/03/2014 - 02:05 | Português |
Comentários
Re: Versos Eternos
Quando o amor morrer, ficará sempre a poesia e os versos que dele nasceram, para o eternizar.
Gostei muito de ler
Abraço
Nuno
Re: Versos Eternos
E, hei de fazê-los vida afora,
versos de fantasia, utopia e amor,
possas lembrar o passado, nosso ardor
neste tempo célere que começa agora...
Eternizas o namoro de forma espectacular!!!
Jamais será esquecido!!!
:-)