CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A VIDA QUE TEMOS
A vida que temos
A vida não pode ser reduzida a um lamento,
Quando nada tem para o seu sustento,
Ela tem forças para alterar o seu estado degradante,
Pois a vida é sempre o mais importante.
Deixar cair os braços é perder a esperança,
É querer e não poder quando ela avança,
Para ressurgir do nada para o etéreo,
Do universo desprezando o seu mistério.
A vida é desenhada quando a luz ainda é escura,
É pedida ao prazer ou ao amor que perdura,
Na véspera do desejo das nossas entranhas,
Para ficar desenhada no amor ou nas patranhas.
A vida pode ser preta, branca ou amarela,
Dar uma vida ao mundo é atitude muito bela,
Que o tempo transforma no inferno ou no céu,
Do mundo intemporal e terreno onde nasceu.
O futuro esperado vai ditando a sua sorte,
Dando – lhe a certeza aplicada da sua morte,
Pelo meio lhe vai dando sonhos e recordações,
Entre dias lindos, negros e fulminantes trovões.
No tempo que a vida dura, há passado e além,
Que é o futuro que não se conhece e Deus tem.
E assim, a vida que temos vai sendo iludida,
Enquanto o tempo manda e não é despedida.
Ditosa é a esperança que a vida conhece,
Mostrando o que a vida não é o que parece,
Do dia pode fazer noite e da noite pode fazer dia
Mostrando pobreza e pensa que é mordomia.
A mente da vida faz a sombra do nosso corpo,
Que lhe mostra o seu caminho direito ou torto,
Escolhendo qual deles lhe serve melhor,
E por vezes escolhe o direito e julga que é o pior.
A verdade e a mentira a vida dá nos a escolher,
Que a mente escolhe para o seu viver,
Daqui nasce a razão da razão que queremos,
E por isso, o tempo dá – nos a vida que temos.
Tavira, 03 de Agosto de 2009 - Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 625 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | O MEU PRINCÍPIO | 0 | 2.028 | 05/04/2012 - 09:57 | Português | |
Poesia/Fantasia | MENINA | 0 | 1.011 | 05/03/2012 - 10:14 | Português | |
Poesia/Geral | CONSENTIR | 0 | 1.711 | 05/03/2012 - 10:08 | Português | |
Poesia/Intervenção | COR DA PELE | 0 | 1.542 | 05/02/2012 - 09:37 | Português | |
Poesia/Meditação | BOCAS CALADAS | 0 | 1.641 | 05/02/2012 - 09:24 | Português | |
Poesia/Intervenção | ESQUECIDOS | 0 | 3.551 | 05/02/2012 - 09:20 | Português | |
Poesia/Geral | NOTÍCIAS | 3 | 1.462 | 05/01/2012 - 15:18 | Português | |
Poesia/Geral | SENTIDO | 0 | 1.897 | 05/01/2012 - 09:22 | Português | |
Poesia/Amor | O TEU AMOR | 0 | 1.711 | 05/01/2012 - 09:17 | Português | |
Poesia/Geral | DORES | 0 | 1.184 | 04/30/2012 - 09:09 | Português | |
Poesia/Geral | VONTADE PRÓPRIA | 0 | 1.898 | 04/30/2012 - 09:07 | Português | |
Poesia/Fantasia | SONHAR | 0 | 2.524 | 04/30/2012 - 08:46 | Português | |
Poesia/Geral | ÁRVORES | 2 | 659 | 04/29/2012 - 15:46 | Português | |
Poesia/Geral | UMA ESTRELA | 0 | 2.076 | 04/29/2012 - 09:14 | Português | |
Prosas/Tristeza | MEU SENHOR LEVE-ME À RUA | 0 | 1.416 | 04/29/2012 - 09:04 | Português | |
Poesia/Intervenção | AS ARMAS E OS BARÕES | 2 | 1.058 | 04/28/2012 - 16:11 | Português | |
Poesia/Amor | MULHER | 0 | 748 | 04/28/2012 - 09:15 | Português | |
Poesia/Meditação | EGO | 0 | 1.803 | 04/28/2012 - 09:15 | Português | |
Poesia/Geral | CRIAÇÃO | 2 | 892 | 04/27/2012 - 19:12 | Português | |
Poesia/Amor | FLORES | 2 | 908 | 04/27/2012 - 19:10 | Português | |
Poesia/Geral | VIVER | 0 | 1.709 | 04/27/2012 - 14:28 | Português | |
Poesia/Geral | OUTONO | 2 | 690 | 04/27/2012 - 10:41 | Português | |
Poesia/Geral | OS MEUS VERSOS | 0 | 2.949 | 04/26/2012 - 09:41 | Português | |
Prosas/Comédia | DIÁLOGO ALGARVIO | 0 | 12.956 | 04/26/2012 - 09:32 | Português | |
Poesia/Geral | E TUDO O VENTO LEVOU | 4 | 1.725 | 04/25/2012 - 10:01 | Português |
Add comment