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Vigília
Sossegam-se-me os olhos no cansaço das pálpebras
A hora é tardia numa noite que é ainda criança
Cochilo e repasso na mente cansaços e álgebras
Contas de um rosário que abraço como minhas
O pagamento por ser do povo e vir ao mundo
Cavam-se em mim as olheiras, já de si profundas
Detesto números, são como os meus pecados
Cá se fazem, cá se pagam, maldita a factura
Que pago por ousar ver-me como gente
E de novo a noite a queixar-se de mim
Mitigo a insónia, desvalorizo o pânico
Mando embora o sono, castigo-me assim
E nesta vigília dormente e desperta
Luto contra os sonhos de olhos abertos
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
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Poesia :
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Comentários
Re: Vigília
Se os sonhos apenas nos fazem cair de mais alto, somente a insónia nos sustenta na dor que já se reconhece. Da plebe não se paga factura de gente.
Adorei
Bjos
Re: Vigília
LINDO POEMA, MEUS PARABÉNS!
GOSTEI MUITO, DO GRÁFICO TAMBÉM!
MarneDulinski
Re: Vigília
Nanda.
Ótimo poema.
Adorei!
Beijos,
REF