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Vivendo o purgatório
À noite, quando vou-me deitar,
Fecho os olhos e começo a sonhar
Que estou no céu a caminhar
Ansioso para o paraíso encontrar.
Procuro um cantinho,
Um refúgio, um ninho,
Enfim...um lugar seguro para morar
E é só lá que eu o posso encontrar.
Finalmente, depois de tanto andar
Chego às portas do paraíso
E pergunto a São Pedro se lá me posso instalar.
Este diz que sim
E eu ali fico a viver eternamente naquele lugar
Repleto de segurança e uma paz interior sem fim.
Depois, de manhã, acordo ainda feliz
Com a cabeça cheia de fantasia e logo a seguir,
Num abrir e fechar de olhos,
Esta fica vazia para dar lugar à consciência
E na realidade então cair.
Sem deixar qualquer pormenor
A minha visão em meu redor
Capta um cenário triste de terror,
Violência, rancor,
Pintado por pessoas desprovidas
Do mais belo sentimento que é o Amor!
A sua cor predominante é o vermelho,
Cor do sangue, cor da desgraça,
Cor do rosto dessas pessoas
Depois de se verem no espelho.
Então, os meus olhos volto a fechar.
Prefiro continuar a dormir e sonhar.
Esta e nesta realidade eu me recuso a viver,
Quero a minha criar e fazer acontecer.
Mas sei que tenho que a enfrentar,
Dela não posso fugir.
Acordo definitivamente e saio para a rua
Com a bravura de um forcado
Para o mundo selvático, cruel e dramático
Desafiando-o e desafiando-me,
Até voltar a dormir.
José Vidas
2012
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Poesia :
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