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VOZ QUE INVADE OS ÁLCOOIS E OS ÉTERES

É perfeito o silêncio quando a dor não dói.

Tão curta é a distância
quando a morte me beija os olhos.
O que não falo, são sonhos em queda.

Vida sem espaço… Espiral parada.

Solidão tatuada
de ventos sem pronúncia.
Repugnância em voz invertebrada.

Circunstâncias baças,
a parte que de mim parte sem mim.

Renúncia espontânea
do infinito textual em pedra que repele a culpa.

Lá fora o tempo espera
como navalhava de um ladrão agir.
Demora eterna de instantes influxos de sentir.

Rodopia o relógio
como mendigo nas minhas mãos.
A lua como musa abundante e perene.

Voz que invade os álcoois e os éteres.
Vagem seca onde se encerra a semente da noite.
Cósmica luz como fio volátil em passo pardacento.

Alma que se inflama facilmente em desespero.

Ser…

 

 

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domingo, dezembro 4, 2011 - 16:37

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Poema que

Poema que se desenvolve quase em em contrários em si mesmo...

Tentativa de definição ou divagação inerente ao "Ser"?

Sempre tão metafórico que fico nadando nas palavras levadas em torrente...

Bjio, Henrique

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