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A Arte e o Mundo
Tenho momentos de indescritível serenidade em que pareço encarnar o Universo. São momentos que merecem exaltação e em que de mim se apodera uma euforia sem objecto. São instantes de lucidez fugaz - como se, subitamente, sem vontade concreta, me achasse para além de tudo e observasse uma tela, que pela sua expressão, me penetra e me faz sentir - mais do que ver - um mundo onde, estando presente, sou ausente.
A verdadeira obra de arte deveria ser como o Mundo. Descomprometida, livre, pura e indiferente.
Haveria de desenvolver-se com naturalidade; ser eterno movimento e a todos tocar, sensível e irremediavelmente.
A sua mensagem pairaria no espaço, sem preconceitos e sem outro objectivo que não fosse o da mera existência.
Traduziria o aroma da rosa, o chilrear do pássaro, o ruído das ondas do mar, a paz da lua resplandecente, o eco do Universo - A felicidade eterna ou a morte.
Mas diria também do bulício das pessoas e da inconsciência permanente que impregna o seu quotidiano.
Ás pessoas diria, que a sua criatividade não mora numa qualquer determinação consciente, ou resulta de uma qualquer opção racional, mas antes é fruto de uma necessidade - De um impulso vital que lhes confere movimento e as integra nesse mundo simples, honesto, frio e livre, da bela natureza que habitam.
Dizer-lhes-ia também, que a plenitude não se descreve, pois ela expressa-se volátil e só o sentimento a alcança.
A beleza da obra de arte, reside na revelação. Na capacidade de captar o momento e de o eternizar, num gesto carinhoso e singelo, que desperta o espírito e lhe proporciona sublime, um instante de extravagância.
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Comentários
Identifico na perfeição essa
Identifico na perfeição essa tua bela descrição.
Parabéns pela inspiração e luz que recebeste no momento em que te deste.
Abraço.