ARTIGO: A TERRA E O HOMEM

          Um dos maiores patrimônios da humanidade é a terra. Se as nações investissem mais em políticas públicas voltadas para a distribuição de terras, acabando com os latifúndios, poderiam acabar com a fome, a miséria e a marginalização. Todas as espécies do planeta dependem da terra, pois os seres autotróficos (que produzem seu próprio alimento), as plantas, mantêm os heterotróficos, ou seja, os animais, e os primeiros dependem diretamente da terra para sua nutrição e produção. O homem, na sua ambição desenfreada, degrada os solos e os mananciais hídricos, desequilibra o meio ambiente dizimando espécies animais e vegetais, acaba com os ecossistemas comprometendo a biosfera. É a luta do racional contra o irracional, dos dotados de inteligência contra os seres brutos, indefesos. Uma covardia do homem contra a natureza. O homem é filho da terra, dela sobrevive, nela habita e, quando morrer, para ela voltará. Portanto, todo camponês deve ter direito à sua terra, para cultivá-la, preservá - la, e dela tirar o seu sustento, gerando excedentes para alimentar os seus semelhantes e os animais. Porém, não é só a terra que vai resolver todos os problemas do homem do campo. O governo precisa, também, facilitar o crédito com juros baixos e assistência técnica adequada, para promover o desenvolvimento rural sustentável. A maioria dos pequenos agricultores do Brasil vive subjugada a políticos exploradores, que não procuram desenvolver a zona rural, para torná-los sempre dependentes e manipulá-los nas eleições. Portanto, o homem do campo precisa ter sua terra, seu capital e ter condições sociais adequadas para ele e sua família. E como dever, ele tem que preservar as leis ambientais, cuidar da sua terra com um manejo adequado, evitando a sua degradação, para que a mesma se torne um patrimônio inesgotável. Infelizmente a terra é responsável, também, por catástrofes como assassinatos, guerras e conflitos. O homem se acha dono desse patrimônio que Deus deixou para toda a humanidade, e que poderia ser dividido com justiça para amenizar os problemas sociais do planeta, em especial a fome, que dizima crianças inocentes e outros seres humanos.