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Como se torna impossível amar....
Não sabias das coisas. Nem do humor pérfido que era preciso para que aquelas tardes acontecessem. Debaixo de calor. Com factos consumados, sem as tuas mãos a segurarem-me em concha para o infinito, sinto-me envergonhado quando recordo e choro as lágrimas com que me sinto uno. Havia pouco de sério quando o felino de ti transparecia na porta do meu mundo. A coisa pouca do meu bem-estar extinguia-se numa nuvem de solidão. O calor dos teus lábios ferviam na pele fina com que ainda cubro o que carrego no âmago que escondo. Disse sério. Parte séria do desfazer repentino com que cada beijo teu me brindava. Falávamos pouco quando as coisas se seguiam. De ti. Das formas estranhas que aquele mundo assumia quando nos abraçava. Da indizível vontade que tínhamos de procriar sexo. Mas nada acontecia. Só o tempo a resvalar violentamente no nu do habitáculo onde nos encaixávamos. A chuva a associar caos com vontade inóspita e sem sentido.
Quero tudo isto ordenado. Nem pouco mais que amar-te. Nem com o menos suficientemente expresso no bater seco da porta que deixas atrás de ti.
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