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A Crítica Literária de Wilson Martins
Paulo Monteiro
1
Um dos mais prolíficos críticos literários brasileiros, Wilson Martins, vem tendo seus artigos de crítica literária publicados pela T.A. Queiroz, Editor, de São Paulo, estando prevista a reunião de sua obra de crítica literária em quinze grossos volumes, dos quais quatro já foram editados.
O IV tomo de Pontos de Vista (Crítica Literária), reúne artigos divulgados em 1960 e 1961, no jornal O Estado de São Paulo, analisando especialmente obras que eram dadas a lume à época em que os artigos eram escritos.
Wilson Martins é o continuador de uma escola de crítica literária iniciada, entre nós, por José Veríssimo, seguindo uma tradição consolidada por Sante-Beauve, e cujos representantes brasileiros merecem referências diversas do Autor da volumosa História da Inteligência Brasileira.
A tradição a que me refiro diz respeito à franqueza com que são tratadas as obras analisadas. E aí reside a seriedade da crítica literária. Sirva de exemplo o artigo Poesia menor, publicado inicialmente em 2 de julho de 1960 (in págs. 145 a 152 do livro analisado).
Comentando o sentido autobiográfico da poesia de Thiago de Melo, Wilson Martins, afirma que as limitações estritamente autobiográficas de sua poesia fizeram com que o poeta não conseguisse ascenderá grande criação literária; concluindo que essa limitação autobiográfica embora reconheça que, “em certo sentido, será autobiográfica toda a literatura” é o elemento que mais contribui para que a poesia de Thiago de Melo não alcance a universalidade.
“Essa circunscrição autobiográfica é tanto mais restritiva do alcance eventual que a sua poesia poderia ter ou que se destinaria a ter quanto ele não revela uma daquelas fortes personalidades egoisticamente autobiográficas que transformam a nossa visão do mundo, que nos obrigam a ver o que o universo ou, pelo menos, uma parte dele, pelos seus olhos peculiares, por sua maneira de enxergar, deformada e deformante, mas reveladora e poderosa. Thiago de Melo escreve, ao contrário, a poesia cotidiana das aventuras de uma sensibilidade pessoal, inspirada nas emoções primárias (para empregar o termo numa acepção sociológica), isto é, no seu amor de pai, nos seus sentimentos de amigo, nas suas emoções de amor. Mas, equilibrado e contido, ele não se entrega a nenhuma tempestade sentimental, a nenhum excesso lírico, a nenhuma violação das fronteiras comuns: é o poeta respeitoso, que nem de longe segue o trocadilho violento que se fez recentemente, com o nome da peça de Sartre, a respeito de Cacteau. Este se situa naquela zona indecisa do “poeta maldito de sociedade” e, até, de alta sociedade; Thiago de Melo não se destina, de forma alguma, a ser um poeta maldito (in Wilson Martins, op. Cit., pág. 147).
Para Wilson Martins, Thiago de Melo é simplesmente um poeta urbano, um poeta bem comportado, cantando o dia-a-dia dos bairros burgueses.
Isto, porém, não o interessa. Importa é que, para Wilson Martins, a verdadeira obra de arte literária é aquela que revela uma personagem forte, universal, quando a mulher amada é a encarnação de todas as mulheres amadas; quando os sentimentos, desta ou daquela personagem, conseguem universalizar-se, eletrizar o leitor, fazê-lo caminhar, vibrar com o que está sendo lido. Só é artista o poeta ou prosador que consegue fazer o leitor ler andando, vivendo a leitura.
Toda a literatura que não consegue dar um choque no leitor é uma literatura menor. E Wilson Martins, como José Veríssimo no século XIX, não contemporiza com os escritores menores, com os poetas, com os contistas, com os romancistas, com os cronistas, que não conseguem elevar-se à grande literatura.
Evidente mente que as dificuldades para resumir em duas ou três laudas o pensamento de Wilson Martins quanto à crítica literária tornam-se intransponíveis. É mister que sejam lidos os volumes de crítica literária de Wilson Martins que estão sendo publicados pela T.A. Queiroz, Editor, fundamentalmente pelos professores de Literatura, Língua Portuguesa e tantos quantos costumeiramente escrevam. Acima de tudo, porém, os escritores de província, os cometedores, isto mesmo, cometedores de obras literárias. E que todos procurem tirar algumas lições, pois sem o entendimento da literatura nacional, apoiado numa crítica nacional, não teremos uma consciência da Nação da qual fazemos parte. Para ser mais claro: sem tudo isso, continuaremos não tendo brasilidade.
(In Diário da Manhã, Passo Fundo, 20 de junho de 1993, p. 2).
2
Pontos de Vista, 10
Wilson Martins é um dos mais representativos críticos literários brasileiros de todos os tempos. Durante anos lecionou e trabalhou nos Estados Unidos. Essa distância física do Brasil, aliada à oportunidade de acompanhar de perto a evolução literária internacional, contribuiu para a firmeza de sua visão da literatura brasileira.
T. A. Queiroz, Editor, de São Paulo, está publicando Pontos de Vista: Crítica Literária, 10, reunindo a obra crítica de Wilson Martins. A edição completa constará de 15 alentados volumes. Este último reúne trabalhos publicados entre 1978 e 1981.
No período abrangido por este volume, a obra crítica de Wilson Martins faz salientar sua preocupação com dois temas: a crítica literária e a poesia. Parece-me, assim, não ser destituído de sentido o fato do livro abrir-se com o artigo intitulado Situação da crítica. A propósito de comentar a obra de Afrânio Coutinho traça, com raro espírito de síntese, um panorama da crítica literária no Brasil de 1978; demonstra sua preocupação com a Nova Crítica, no seu entender mais uma crítica de textos do que uma crítica de literatura (págs. 3 a 5).
Em A crítica universitária (páginas 17 a 18) analisa o academicismo professoral e mostra a insubsistência desse “modelo” de análise da obra literária.
A crítica ao impressionismo está materializada em artigo de 1979 (págs. 156 a 158) e continua em uma série de 1980, sob o título de Crítica maior e menor (pág. 191 a 199).
À página 193, Wilson Martins define sua maneira de posicionar-se frente às correntes críticas. “Não se trata – escreve ele -, é evidente, de repudiar a contribuição positiva que os diversos métodos podem prestar, no momento próprio, à análise literária, nem de afirmar a superioridade do impressionismo sobre os tipos de abordagem mais sistemática: trata-se, mais simplesmente, de distinguir entre a boa crítica e a menos boa, quer dizer, entre a que enriquece a nossa percepção da obra literária e a que nada lhe acrescenta. Há muito impressionismo de péssima qualidade disfarçada sob florituras formalistas, assim como há excelentes análises formais e técnicas sob impressionismos apenas aparentes (para muitos a crítica “científica” consiste em citar ritualmente os nomes dos teóricos que estão na moda (...)”.
O ideal da crítica literária, para o Autor, é a procura da beleza literária, do valor estético, daquilo que não pode ser visto simplesmente com os olhos ou apreendido apenas com o cérebro. Daí, sua crítica aos “ismos”. A economia, a sociologia, a lingüística, a psicologia e outras ciências seriam elementos auxiliares do leitor privilegiado chamado crítico literário, até o âmago estético da obra. A mim me parece que além da cultura será necessária uma profunda sensibilidade a que se aventura a emitir juízos de valor sobre a obra de arte literária.
Uma outra preocupação de Wilson Martins, neste décimo volume de sua obra crítica, é com relação à poesia.
Seus artigos foram escritos quando as vanguardas mais recentes (Concretismo, Instauração Práxis e Poema Processo) já haviam se esgotado historicamente e a Geração do Mimeógrafo da os últimos de seus melhores frutos.
Como nota em Estado de poesia (págs. 14 a 16) havia uma tendência ao retorno a uma poesia mais literária e menos formalista, sem o abandono de certas conquistas. Na verdade, vivia-se um momento de transição poética ou, noutras palavras, de reaproveitamento ou retomada de experiências anteriores.
Isto se confirma ao lermos o artigo Poeta do nosso tempo, de 1980, praticamente dois anos mais novo do que Estado de poesia, comentando a obra poética de Afonso Romano de Santana.
Este, para o Autor de Pontos de Vista , “é não só um poeta do nosso tempo, integrado nos seus problemas e perplexidades, nas incertezas sucessivas em que as certezas se resolvem, mas também o grande poeta brasileiro que obscuramente esperávamos para a sucessão de Carlos Drummond de Andrade”. (p. 273).
Para Wilson Martins, voltando a seu artigo Estado de poesia: ”O poema faz-se com palavras (no plural), mas poesia faz-se com a palavra (no singular) (...)”. Nestas poucas palavras resume seu pensamento acerca da poesia. Descobri-la é função da Crítica; senti-la é a atividade do leitor comum.
Pontos de Vista ficarão como uma fonte indispensável de informações sobre a Literatura das últimas quatro décadas.
(In O Cidadão, Passo Fundo, 24 de novembro de 1995, pág. 10).
3
Pontos de Vista, 11
T. A. Queiroz, Editor, de São Paulo, continua a publicação da crítica literária de Wilson Martins, sob o título genérico de Pontos de Vista.
Há poucos dias recebi o volume 11 da série. Até agora foram dados a lume 5.779 páginas, abrangendo artigos publicados entre 1954 e 1985. Li quase 4 mil páginas dessa bela obra de Wilson Martins que, no meu entendimento, é o último crítico literário, no sentido clássico do termo, em atividade em nosso país.
Wilson Martins escreve com prazer, demonstrando uma necessidade íntima de compartilhar o gozo da leitura. Essa minúcia é o que o faz diferente daqueles que escrevem por obrigação de ofício. Parece-me que aí se situa a obstinação com que esmurra a “Nova Crítica”.
O crítico literário, para o Autor de Pontos de Vista, é apenas um leitor privilegiado. Para o criticismo acadêmico, doutoral, o crítico é o magistrado do Juízo Final, com poderes para enviar o autor da obra para a Nova Jerusalém da imortalidade literária ou para um Lago de Fogo apocalíptico. Wilson Martins, por seu lado, reconhece a falibilidade da Crítica. Este é o corte clássico, o estilo humanista.
Há alguns meses, comentando o volume anterior (10) de Pontos de Vista, salientei a preocupação do Autor com a poesia e a crítica literária. Noto, neste último tomo, cobrindo os anos de 1982 a 1985, que a atenção dispensada à poesia continua. Entretanto, salienta-se o destaque conferido à crítica literária e às obras sobre economia e política brasileira.
Neste aspecto, chamo a atenção para artigos como Os idos de março (págs. 281 a 284), onde critica a tese da presença do bonapartismo na política republicana brasileira, presente na concepção (pré-concebida?) da esquerda brasileira dos anos l980, e Coluna política (págs. 365 a 367), sobre o oportunismo partidário, concluído com uma interrogação sempre atual: “O liberal João Francisco Lisboa via nos partidos “a fonte e origem de todo mal”, mas... os males dos partidos de onde provêm? “
Poderia lembrar outros artigos sobre temas políticos, mas estes circulam por textos referentes a obras literárias. Afinal, a obra literária pode desenvolver temas políticos, como é ocaso dos romances realistas.
Sobre a situação da crítica literária no Brasil dos anos 1980, já nas primeiras páginas (32 a 34) aparece um belo resumo (Agonia da crítica) do que se passava, à época.
Wilson Martins habituou-se a expressar claramente suas idéias, a materializar suas conclusões, a compartilhar seus conhecimentos. Isto o faz um mestre, goste-se ou não de seus ensinamentos. É preciso ler-lhe os volumes de Pontos de Vista, com uma caneta na mão, sublinhando-lhe o animus.
Assim, não resisto à citação desta passagem: “Como a história literária é feita de eliminações, ao contrário da crítica contemporânea que se esforça por tudo incluir, o que surpreende para começar, é o número extraordinário de ficcionistas, num período que afinal de contas, só nos chegou pelos nomes de José Lins do Rego, Jorge Amado, Graciliano Ramos, pois José Américo de Almeida e Raquel de Queiroz têm nele uma presença puramente miliária, enquanto Otávio de Faria, malgrado os persistentes esforços da crítica católica, não chegou, a contrabalançar a outra tendência.” (p. 147).
O Autor refere-se à “crítica católica” e ao “esquerdismo literário” dos anos 1930. O importante, como lição, é que “a história literária é feita de eliminações”.
Assim, a crítica não pode ser pura, isenta de posicionamentos, no que se refere à obra de arte literária. O crítico literário, enquanto leitor privilegiado, eu o representaria como um detetive à procura do criador da supra-realidade, do particular universalizado, daquela síntese feliz que fez de D. Quixote o símbolo dos cavaleiros medievais na época em que os descobrimentos colocavam a pá de cal sobre o Feudalismo.
E é exatamente pela moderação no elogia, pela firmeza em apontar os pontos fracos, pela coragem de afirmar suas posições, que a leitura da crítica literária de Wilson Martins se faz obrigatória. Indispensável, mesmo.
(In O Cidadão, Passo Fundo, 16 de fevereiro de 1996, p. 8).
4
Pontos de Vista, 12
Wilson Martins publicou, recentemente, pela T. A. Queiroz, Editor, o volume 12 de Pontos de Vista (Crítica Literária), reunindo trabalhos divulgados entre 1986 e 1990. Trata-se de uma obra cuidadosamente impressa e com um índice de nomes, a exemplo dos demais tomos da série.
Transitando livremente por variados ramos do conhecimento, no seu já cinqüentenário mister, Wilson Martins tem dedicado uma atenção particular à leitura da crítica literária, especialmente entre nós. Dela, com A Crítica Literária no Brasil, é o melhor historiador e analista.
Neste mas recente volume de Pontos de Vista eu destacaria exatamente os artigos destinados à análise da crítica literária
Anos de aprendizagem (págs. 82 a 85) de 31 de agosto de 1986, é um trabalho modelar. Nele, consegue concentrar elementos de autópsia do New Criticism. Novos professos do direito divino, os novos críticos tomaram a parte (Universidade) pelo todo (a Cultura) e só podiam acabar numa escolástica, mais parecendo cães tentando caçar a própria cauda.
Noutro artigo, Beijos e espirros, Wilson Martins aproveita para avançar sobre a falência de paradigmas de correntes críticas, que foram apresentados como elementos eternos e imutáveis.
É de salientar-se, ao longo da dúzia de volumes de Pontos de Vista, a preocupação do Autor com os brasilianistas. Estes, acabam exercendo uma sedução sobre os estudiosos brasileiros, que sofrem de um complexo edipiano. À falta de convicção é sempre bom apoiar-se na “autoridade” de algum nome estrangeiro.
Crítica universitária (págs. 406 a 414) é um bom exemplo dessa atenção dedicada aos estudos acadêmicos. Sintetizando correntes, apresentando seus pontos fracos, Wilson Martins demonstra que os praticantes de certo tipo de crítica, “indiferentes à literatura corrente e ao julgamento pessoal, ocupando-se, por despercebida ironia, apenas com autores previamente consagrados pela “crítica de rodapé”, os ensaístas universitários ou assemelhados não pensam por eles mesmos, mas pelos “modelos” internacionais consensualmente reconhecidos em cada momento, tanto mais predominantes e imperativos no seu instante de popularidade quanto, por definição, sujeitos ao rápido desgaste e ao prestígio efêmero – e usados com o mesmo espírito criador com que as costureiras e os alfaiates se utilizam dos seus modelos”.
Wilson Martins, como crítico literário, não tem fugido de emitir juízos de valor sobre autores e obras. Valor que é sempre relativo, diga-se a bem da verdade. E não tem deixado de reconhecer seus erros, o que não ocorre com aqueles que fazem da Crítica um torneio escolástico. Essa característica é que torna atuais tanto os trabalhos de 1990, reunidos neste tomo, quanto os de 1954, que abrem o primeiro volume da série.
(In O Cidadão, Passo Fundo, 7 de fevereiro de 1997, p. 8).
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