CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Curtain Down!
Cessaram os ultimos aplausos na apinhada sala e após a vénia a todos os presentes, ao belo publico, os actores se retiraram ao som da pesada curtina que caia.
Foram tempos valentes e de mestria. Serões de estudo e improvio, mas de pouco ciso.
A imensa peça que nessa sala acabou, foi um rendilhado de amor, odio e alguma arte.
Todos deram o máximo, sob a batuta do encenador. Um louco na nobre arte de tentar fazer sorrir, sonhar imaginar e oh....amar!
Não foi um exito de bilheteira, mas foi sobretudo a àgil maneira de encantar, entre rezas, credos ou fados. Malfadado teatro.
A peçoa que sai de cena, nos ombros da convicção do encenador que....foi por amor.
Tudo o que começa, invariavelmente acaba, chamem-lhe o demónio da dor, ele no entanto chama de imenso torpor.
Houve Glamour, houve orquestra, a loucura na fina fresta, como quem olha um sentimento.
No começo de tudo havia medo, no meio magia e no fim azia.
Personagens que ali desfilaram, algumas morreram, outras que singraram, outras ainda (poucas) em apogeu.
A poesia no suave odor da maresia, na malicia da heresia, ah...Cantá-las como ele queria!
Demagogia da ironia, senso da vergonha, coisa tão medonha.
As luzes se apagaram, a sala foi ficando vazia, perdeu-se a magia, calou-se a poesia.
E o encenador que nunca quiz ser actor, encolheu os ombros e rumou á dor.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1678 leituras
other contents of Mefistus
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Tristeza | Era Tarde ! | 1 | 1.355 | 10/05/2009 - 17:59 | Português | |
Prosas/Outros | Apenas um Jogo? | 0 | 1.091 | 10/04/2009 - 22:36 | Português | |
Poesia/Erótico | Momento | 9 | 1.188 | 10/04/2009 - 22:00 | Português | |
Prosas/Mistério | Alma | 1 | 1.785 | 10/03/2009 - 22:47 | Português | |
Prosas/Lembranças | Em Outubro, nunca se sabe | 0 | 1.274 | 10/02/2009 - 20:40 | Português | |
Poesia/Geral | Sonho Contigo | 6 | 1.042 | 10/02/2009 - 15:32 | Português | |
Prosas/Lembranças | Medo | 0 | 5.061 | 10/02/2009 - 09:12 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Direito ao Deserto | 4 | 1.385 | 10/02/2009 - 09:02 | Português | |
Poesia/Paixão | Olho Parasita! | 9 | 1.464 | 10/02/2009 - 08:59 | Português | |
Poesia/Intervenção | Treta | 5 | 1.158 | 10/02/2009 - 00:28 | Português | |
Prosas/Terror | Fantasma | 1 | 1.507 | 10/01/2009 - 14:27 | Português | |
Poesia/Tristeza | Dor de Morte | 8 | 1.157 | 10/01/2009 - 11:13 | Português | |
Poesia/Paixão | Fumos | 5 | 2.336 | 10/01/2009 - 03:42 | Português | |
Poesia/Tristeza | Solidão | 9 | 1.753 | 09/30/2009 - 14:23 | Português | |
Poesia/Canção | Rock da Vareja | 5 | 2.381 | 09/30/2009 - 14:19 | Português | |
Prosas/Romance | Solta-se um beijo | 0 | 1.463 | 09/30/2009 - 10:18 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Nada existe de grandioso sem paixão | 0 | 1.731 | 09/30/2009 - 10:06 | Português | |
Poesia/Desilusão | Rosa Negra | 4 | 1.184 | 09/29/2009 - 15:34 | Português | |
Poesia/Meditação | Sacrificio | 7 | 1.338 | 09/29/2009 - 15:21 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Sou...(2) | 0 | 1.626 | 09/29/2009 - 13:44 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Sou... | 0 | 1.513 | 09/29/2009 - 13:36 | Português | |
Prosas/Contos | O delirio de Raind - Parte II | 0 | 1.790 | 09/29/2009 - 09:43 | Português |
Add comment