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As dúvidas e a caverna.
Nunca o sei, quando me sento de noite na cadeira da minha solidão. Se é tempo que ganho, ou se é tempo que perco, aquele, que gasto a pensar naquilo que fomos.
Às vezes, penso que esse tempo que gasto, não o é. E que eu apenas me engano. Dia após dia, hora após hora, segundo após segundo. Que me engano sobre o que sinto realmente, e o que gostava de sentir. Sobre o que penso. E o que não gostava de alguma vez ter pensado.
E em todas essas noites, especialmente quando me levanto devagar e sem vontade dessa cadeira, penso, no centro de toda essa apatia: «Por vezes o fim de uma relação, consegue ser tão vil, que nos chega a roubar todas as utopias…»
E a passo lento, caminho na direcção da cama, onde me deito momentos depois para, e, com algum do carinho que tinha reservado para ti, recolher delicadamente os lençóis para cima do meu corpo. Findo, regresso à caverna. Olho para o lado. Não estás. Sinto novamente o aroma que quase já não recordo. Não é o teu. Ouço ruídos mudos. É a chuva lá fora…
A chuva é feia quando não te ouço falar dela. Quando os ruídos desaparecerem saberei, por fim, que já estarei a dormir…
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Comentários
Re: As dúvidas e a caverna.
Pedro,
Parece que tudo esta a desabar,pensamos o que fizemos de errado se demos todo o nosso amor. Será que foi pouco? nada tem alegria e já não fazemos parte do cenário. Ficamos imersos aos sentimentos e nada faz sentido, as estrelas a lua o sol o sorriso nada consegue trazer paz. A escrita fica difícil os poemas já não tem o mesmo sabor.
Compreendo tua dor, dessculpa alongar o comentários, seu poema me trás o desabafo que não consegui em palavras expressar.
desejo muito força.
bjs
Re: As dúvidas e a caverna.
RodriguesPedro;
Como diria Platão na alegoria da caverna, tudo é triste e feio enquanto estamos lá dentro, de costas voltadas para o Mundo.
Acima de tudo uma reflexão ssempre em ti perfeita, sobre o ruir de um sonho a dois.
Sublinho a frase chave para mim, do teu texto:
A chuva é feia quando não te ouço falar dela.
Um abraço!