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Do precipicio saltou...
A noite caiu suavemente ali, perto de Fátima.
De xaile negro aos ombros, ela percorreu o caminho que dava para o desfiladeiro.
O povo chamava-lhe por brincadeira, o desfiladeiro da insónia, devido ao barulho que o vento fazia, no entrecortar da saliencia.
Banhada em lágrimas, ainda hesitou, levou a mão ao ventre, afagando com cuidado, e subitamente recordou:
Nunca tivera um namorado, sempre fora menina do papá, o orgulho lá em casa.
A mãe tinha orgulho dela, na biblioteca, sempre atenta, sempre a ler, a aprender.
Na catequese até padre Faria a elogiava, o modo como ele a tratava deixava os pais embevecidos
Nunca dera preocupações, sempre fora boa aluna e excelente ajuda nos afazeres do campo.
Ela adorava assistir á missa de Domingo, ouvir a oratória do Padre Faria. Ele falava divinalmente bem, com certeza do que dizia e com o coração.
Um dia na sacristia, ela por acidente o viu sem camisa, de peito nu. Tentou ignorar, mas o padre falava com ela, ela não podia o olhar desviar.
axou estranho tanta falta de cuidado, mas como sabia que ele era homem de Deus, achou normal.
Ele por seu lado foi-se aproximando e certo dia, esqueceu-se de quem era, e abraçando-a tomou-a ali, na sacristia.
Ela vivia na ilusão, de que ele vendo que era Homem normal, abandonasse a igreja e vive-se ao seu lado.
Mas o Padre Faria tinha outras ambições, sonhava chegar a Bispo e teceu-lhe as suas considerações.
Três meses passaram nesta incerteza, até que a noticia chegou. Estava grávida. Como podia ela contar aos pais??
Assim que após uma carta de despedida, nesse dia do precipicio saltou, deixando a familia imaculada e o Padre perdido.
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Comentários
Re: Do precipicio saltou...
Que história triste. Quantas vezes, realidade.
Muito bom!
Abraços