CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Em repúdio aos claustros (elegia a Junqueira Freire)
Como se a vida fosse arrastada pela força das marés, o poeta vê-se prisioneiro nos claustros, que abomina pela fraqueza de não ter tido as forças suficientes para renegar o que veio a considerar, tão triste sina.
Viu-se castrado de ímpetos, achou-se condenado ao celibato, mas nada, nem ninguém o demoveu de fazer uso da palavra para cantar a figura mística do monge que considera ociosa e inútil à sociedade, enquanto sofre as agruras de um cotidiano parco de esperança, pisando e adormecendo sobre um chão frio, impessoal e povoado de sepulcros.
Apesar de ser um visionário e de na prosa
fazer recurso à crítica social, a sua fé inabalável num Deus justo, sempre foi apanágio da sua quase inocente e acima de tudo humana personalidade, enfatizada através do seu espírito observador e inconformado. Assim nos deixa Junqueira Freire um legado rico, humanizado e sempre atual.
Menção Honrosa no Prémio Literário Valdeck Almeida 2011
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3646 leituras
Add comment
other contents of Nanda
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Mudei o destino | 4 | 1.462 | 11/11/2009 - 18:33 | Português | |
Poesia/Geral | O Mundo dos sinais | 6 | 1.426 | 11/11/2009 - 10:13 | Português | |
Poesia/Fantasia | Sou Rocha Ígnea | 6 | 1.761 | 11/09/2009 - 00:04 | Português | |
Poesia/Amor | Barco à vela | 8 | 1.421 | 11/08/2009 - 18:26 | Português | |
Poesia/Geral | Cascata de emoções | 8 | 1.692 | 11/07/2009 - 22:19 | Português | |
Poesia/Amizade | Sonho...ou Quimera? | 5 | 1.010 | 11/07/2009 - 22:18 | Português | |
Poesia/Geral | Miríade de estrelas | 9 | 1.077 | 11/06/2009 - 20:43 | Português | |
Poesia/Alegria | Ode à alegria | 6 | 1.136 | 11/06/2009 - 14:55 | Português | |
Poesia/Meditação | Sou o desacerto | 7 | 724 | 11/04/2009 - 20:46 | Português | |
Poesia/Fantasia | Alma Insana | 8 | 1.820 | 11/04/2009 - 15:04 | Português | |
Poesia/Meditação | Na barra do tempo | 7 | 1.141 | 11/04/2009 - 14:54 | Português | |
Poesia/Dedicado | Tributo a Bocage | 4 | 971 | 11/02/2009 - 13:38 | Português | |
Poesia/Meditação | Falando sozinha | 6 | 1.021 | 11/01/2009 - 02:08 | Português | |
Poesia/Meditação | Intróito | 5 | 1.837 | 10/31/2009 - 23:51 | Português | |
Poesia/Meditação | Dualidade | 9 | 1.552 | 10/31/2009 - 00:02 | Português | |
Poesia/Geral | Tatoo | 6 | 1.335 | 10/29/2009 - 00:12 | Português | |
Poesia/Fantasia | Cabeça no ar | 10 | 1.256 | 10/27/2009 - 15:49 | Português | |
Poesia/Desilusão | Alfinetadas | 7 | 1.413 | 10/27/2009 - 12:30 | Português | |
Poesia/Geral | No limiar do labirinto | 6 | 1.082 | 10/26/2009 - 21:17 | Português | |
Poesia/Desilusão | Obsoleto amor | 5 | 1.352 | 10/25/2009 - 21:48 | Português |
Comentários
Junqueira Freire
Oi, Amiga Nanda,
Belo e elucidativo texto.
Semelhante ao J.F. inúmeros seres sentem-se castrados e oprimidos pela religião e religiosidede de homens, pois Deus mesmo não quer tal sacríficio, apenas nos pede ações de graças.