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Eskizofrénico - Capitulo 4 - Parte 4

A viatura policial entrara em despiste, perdera a estabilidade e galgara o pequeno separador central, levando a que o pneu direito rebentasse e colidia com alguma violência contra o poste de iluminação pública.
Rita, que pouco antes do despiste, se abrigara nas costas do assento do condutor, sentiu a força do embate, mas o seu ombro direito, encravado nas costas do assento, impediu que fosse projectada, não a salvando contudo de um pequeno corte na testa.
Sem perder tempo e recuperando a rapidez de raciocinio que o seu sangue fria permitia, largou o tubo de gas pimenta, que havia usado seguntos antes no rosto do condutor, abriu a porta e precipitou-se para o exterior.
Só tinha um objectivo em mente: Fugir o mais rápido que as pernas lhe permitiriam, antes que a quantidade de curiosos, tomasse de assalto o local.
Não se sentia perseguida, mas mesmo assim o seu ritmo continuava rápido e ofegante. Na fúria da fuga, deixara a carteira e todos os seus haveres para trás, preocupando-se apenas em fugir.
Completamente aturdida e sentindo tambem alguns efeitos colaterais do gás. Mas o que realmente a colocava quase em pranto rápido, era toda esta desconfiança.
De um momento para o outro, vê-se envolvida numa trama sem sentido, envolvendo a própria policia. Do nada surgem-lhe em casa, arrancando-a para uma hipotética esquadra.
Agora, ela sabia que não eram policias e a estória complicava-se de novo.
Enquanto os seus passos galgavam metros, perguntava-se:
-Quem eram eles afinal?
Junto da viatura sinistrada, poucos segundos depois de Rita ter iniciado a fuga, um sujeito aproximou-se rápidamente e fazendo uso de uma arma com silenciador disparou sobre o co-piloto ainda vivo.
Rápidamente abandonou a viatura e servindo-se de um transmissor contactou:
-Deltafox, A rapariga fugiu a pé pela Avenida Mirian Sousa, perdi contacto visual.Over!
-Ponto de vigia, ela está só? Over.
-Afirmativo.Over.
-Deltafox, agora é conosco. Fim de transmissão. Over.
Num passo rápido e perante a população que agora chegava, ávida de se inteirar sobre os pormenores do acidente, ele abandonou o local discretamente e após contornar a esquina saliente do posto dos correios, livrou-se da arma e do transmissor, num caixote de lixo de grandes dimensões. Acendeu um cigarro e calmamente entrou na viatura parada, ligando o rádio e dando a volta á chave na ignição, arrancando devagar, como se fosse um turista.
Na outra ponta do imenso quarteirão, Rita estugava o passo e julgando-se segura, aproveitou para recuperar o fôlego e finalmente poder recuperar alguma lucidez, quando uma viatura preta descaracterizada, parou de repente, de onde saltaram três homens armados tendo um deles disparado de uma Teaser, originado que garras de metal electricas, decarregassem uma voltagem na jovem.
Poucos segundos depois a carrinha arrancava a grande velocidade.
Quando o Jeep do progenitor de Rita chegou ao local do acidente, Marco não escondendo a sua estupefacção,abandonou a viatura e aparentando um ar distraido sondou as imediações, procurando rostos conhecidos.
Não havia qualquer duvida que ela conseguira fugir, mas ele conhecia o método de trabalho dos inimigos e sabia que Eles não davam " ponto sem nó".
O pai de Rita preparava-se para abordar algumas testemunhas na ansia de saber novidades da jovem , quando Marco o agarrou pelo braço e num tom sereno, advertiu:
-Vamos para o carro, continuamos sem tempo e ela não está aqui.
-Mas ela pode estar ferida.
-Nesse caso, ainda mais urgente é a necessidade de nos pormos ao caminho.
-Mas a carteira dela está ali, não podemos...
-Podemos. Que poderiamos explicar? Vá, vamos.
Como autómatos os dois acompanharam Marco até à viatura e abandonaram o local, seguindo as instruções precisas do jovem

-----------FIM CAPITULO 4

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sexta-feira, setembro 10, 2010 - 14:27

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