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Matei-me por egoismo
Ontem matei-me. Asfixiei os meus sentidos que já pouco sentido faziam. Matei-me para te encontrar, morri para te pertencer. Corri quilômetros e quilômetros. A cada passo que dava, ia matando a minha alma. Tentei correr para um lugar seguro, com paz serena, quem sabe alguma areia branca, um mar calmo, uma brisa que poderia acariciar a minha pele como se do teu toque se tratasse. Corri para esse lugar mas pelo caminho, matei-me. Matei-me porque não entendi porque fugia eu dos teus braços. Um lugar tâo seguro e inseguro ao mesmo tempo, um lugar cheio de emoções. Pior do que fugir de ti, porque quis eu fugir sem ti? Porque não trazer-te? Talvez não me ames porque não pertencemos aqui. Talvez este não seja o lugar certo para alguém como tu amar. E eu entendo. Ah, como eu entendo. Então, porque fugi eu sem ti? Matei-me por amor? Não. Matei-me por egoismo. Matei-me por não acreditar que irias sofrer com a minha ausência visto que durante tanto tempo tenho-te obrigado a ceder-me algum carinho. Será que agora que não existo, que matei o pouco inexistente em mim, será que agora virás? Virás sem dúvida, à procura de algo teu. Virás procurar algo que perdeste em mim. Eu irei dizer-te de voz firme que nada tenho que te pertença. Irás solicitar. Depois, irás gritar. Eventualmente irás mostrar toda a tua fúria e pedir de volta aquilo que eu tenho teu. Mas eu nada tenho! Acredita em mim. Eu matei-me. Nada tenho meu, nada tenho teu. Aquilo que tu virás procurar, está morto. Aquilo que tu já estás à procura, sou eu.
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terça-feira, setembro 18, 2012 - 16:05
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