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O SOL NÃO É IGUAL TODOS OS DIAS

Sempre que o dia nasce, é o vento interior que traz novas sementes ao campo do sentir, cada sopro é um respirar novo, um respirar que nos enche os olhos de promessas.

Em nós, o amanhecer faz segredos em cada sol que nos parece ser o mesmo sol todos os dias, mas as palavras ditas por cada um desses sois, são ditadas em frases novas, frases que trazem sempre consigo novas palavras, novos contextos para o quotidiano.

As manhãs são passados em espera, passados que ninguém percebe do que esperava ao certo, uma coisa é certa, o que se esperava ainda não chegou.

Talvez a distância que nos separa do que se espera seja o fim da vida terrena, ou talvez passe por nós sem que vejamos o que esperamos.

Talvez até já tenha chegado e nós não sabemos pelo que esperamos.

Portanto, todas as manhãs são flores que desabrocham novos perfumes, moldam outros jardins em volta do corpo, novas pétalas, novos sentimentos.

A cada novidade é uma estrada que não existe, uma janela de onde nada se avista, são duas mãos, uma de almofadas fartas de inspiração que de nós sai como que esponja que nos suporta a queda dada nos abismos da ilusão. A outra mão, o chão é algo que falta às quatro paredes do imaginário.
 

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sexta-feira, janeiro 28, 2011 - 18:59

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Henrique

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