Paródia a mais bela rapizódia

Segundo capítulo

Após o aparecimento dos cristais de Lah, Nathael nasce subjugado pelo presente. O agora não deixou que a criança pudesse viver, mas por suicídio materno o futuro se contrapôs àquela decisão. Numa guerra que ninguém poderia intervir o destino estava sendo selado, o presente e o futuro abstratos energúmenos decidiam a realidade. Como se todos os pensamentos estivessem acabando e a alma de todos estivessem sendo expurgadas, os dois místicos morreram com o olhar de uma criança que estava decidindo por si o seu destino.

Amaldiçoada por ser infiel as decisões do tempo, essa criança não chorou o choro da vida ao nascer, gritou uma melodia mórbida descrevendo a realidade que a esperava, a existência que se contrapõe aos nobres, aos místicos e às flores da ordem.
Sua mãe Lilitu nunca soube quem gerara aquele feto sagrado, devido ao seu caso fora do conjugue com Desha. Seu marido Adam acreditou no que era dito sobre sua mulher, que ela com sua língua conseguiria domesticar todas as serpentes, que seus cabelos eram antigamente feitos de ouro, que era a mais bela sentada no berço da Terra, que com sua contemplação afogava os homens em cada onda de sua vida, que nunca trairia o homem o qual entregou seu coração e corpo, que a rosa era sua flor, que cada beijo entregaria a paz, que com seus olhos queimando veria através das almas.
Lilitu nunca havia enganado o homem qual entregou seu músculo cardíaco, Desha sabia sobre Adam, embora contraditório, Adam, marido de Lilitu, não foi o amor nem o louvado por ela, e dessa maneira, toda a sua história se torna verdadeira, nunca traindo então o dono de seu amor.

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