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SEM AMAR A NÓS, NÃO AMAMOS A ELES

Para nos darmos como aptos para o amor
Temos de sucumbir todas as dúvidas de nós
Ser livres de preconceitos que nos fazem recuar
Deixar para trás demagogias que ferem
O nosso novo lugar no trono de amar
Um reinado que apenas pode ser tomado
Se amarmos sem mas sem ses a nós próprios
Temos uma balança que pesa a personalidade
Um peso sem medidas de uma conta injusta
Que apenas avalia os defeitos com mau feitio
Que cada um de nós julgar ter poder para julgar
Um peso de virtudes na qualidade de amar
Ser incapaz de julgar é ter o poder de amar
É o enriquecimento de luxo na nobreza da alma
Não nos aceitarmos é uma tortura inconsciente
Perdendo assim o rigor do nosso ego
Passivos de uma alegria de flores murchas
Uma briga de mau odor no nosso interior falido
Temos de expulsar este gangue de medos
Duvidas e orgulho que adoecem o próximo passo
Não é necessário aptidão para conseguirmos amar
Não temos prazos nem padrões a respeitar
Amar é sermos assaltados por sentimentos
De outrem que nos rouba toda a atenção
Amar só tem uma saída por onde entrarmos
Saindo de nós e deixando que nos amem por tudo
Entrando sem nada a exigir para amarmos
Subindo ao nível cru da verdade

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sábado, março 15, 2008 - 17:05

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Henrique

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