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Tempo
Aos dias nossas vidas sempre pertenceram, como as paginas numeradas ao livro, como o dia que se rende ao poder do rei sol, também as poéticas noites que se ajoelham aos encantos da lua. A chuva que cai silenciosa e fria, depois de um vôo cego sobre os céus volta cantando ao seio materno da mãe terra. Aos pés que caminham nos dias sem rumo ou com, pertencem os inanimados e bem desenhados sapatos que agora não causam calos nem joanetes, nem espalham chulé ao carpete. A luva acolhedora, o anel invejável de brilhantes, as unhas que o verniz colorido protege, pertencem as nobres e hábeis mãos. Como a porta que usamos como passagem e janelas que deixamos que imagens entrem em nossas vidas, pertencem: simplesmente a parede gélida e sem vida que nos protege das intempéries do tempo. O tempo que passa desesperado sem que possamos senti-lo com todos os seus sabores, pertence ao dias, um após o outro. Para nossa filosofia vã.
_Puro engano!_ O tempo é a força motriz ou se assim quiser, o núcleo do buraco negro. Ele suga idealismos e sonhos realizados ou não, a esperança não é poupada com sua magnitude, a suavidade do carinho, o divino do amor e a dedicação, o frenesi louco do prazer, os rejeitados tédio e a solidão, as doenças e dores com suas feridas, nada será excluído da magia do tempo.
_E você me pergunta: _Porque o tempo é mágico?_
E te respondo: _O mesmo tempo que nos atrai é o mesmo tempo do qual fugimos. E será sempre o mesmo tempo que nos impulsiona a progredir na corrida biológica no meio químico que envolve toda questão do universo. Se não fosse contabilizado o nobre tempo, não gastaríamos nossas energias sem necessidade. O tempo nos causa medo, estresse, angustia, ansiedade, depressão, equívocos. O mesmo tempo pode ser completamente real ou infinitamente fictício. Real porque estamos embutidos nele como fogo fátuo, e fictício, porque sonhamos nele e a ele demos esta dimensão. E diante dos nossos olhos o tempo vai passando, verdadeiro ou falso, lento ou rápido demais para alguns, para outros nem tanto. O que importa mesmo é que com ele aprendemos a crescer, a desenvolver, a envelhecer, e nele somos dissolvidos em micro partículas de tempos em tempos. E como brincadeira de quebra-cabeças, o tempo decide unir novamente as partículas e dar forma há algum tipo de vida animal ou não.
Sempre somos assolados no interno pelo tempo ido, não aproveitando, e também não fazendo o que era necessário. E vivemos esperando ansiosos para que o tempo futuro seja promissor e saudável, mas não degustamos o tempo presente com todos os seus sabores e aromas.
Que venham os tempos das ampulhetas, dos relógios de sol, de ponteiros, os digitais, porque o tempo é imensurável e impossível de calcular. Tentamos em vão registrar a passagem do tempo em filmadoras, e ate tentamos pará-lo em fotos. Apenas isso, e mais nada afinal.
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