CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
CORDEL DA PERMISSÃO
Peço permissão para escrever
Preciso de inspiração, venha-me valer
Pois agora irmão, eu quero ver
Permissão finalmente dada
Pego a gloriosa estrada
Entro no túnel, desço a calha
Dou de cara com um canalha
Que portava uma navalha
E travava uma batalha
Dizia ele “não passa de gentalha”
Cruzo a esquina da paixão
Sentado, um senhor toca violão
Sentido, o amigo canta uma canção
As pessoas passam, mas não vão
Querem sempre ser, o que não são
Continuo no caminho longe
Penso na vida, pego um bonde
Nem herege e nem monge
Aperto a destra de um bravo conde
E me esquivo como quem se esconde.
Não penso, apenas faço
Tenha senso, tenha braço
Tenha rima ou tenha traço
Na esquina com cara de palhaço
A paixão que fere seu baço.
Deixo passar pela doce lua
Um novo segredo de poeta
Deixo livre a minha e a sua
Não bebo e nem como carne crua
Não nesse dia: pois a lua está aberta.
Sou como qualquer poesia
Igual como todo e qualquer verso
Só gosto daquilo que preso
Só esqueço o que sempre desconverso
E só faço o que não for covardia.
Pois a fé me tem como um soldado
A lua, como um nobre aliado
O sol me torna iluminado
O pensamento me faz equilibrado
E a poesia é que me deixa calado.
E poeta me tornei pela boemia
Alerta, implorei pelo alcance
Uma seta avistei, assim de relance
De longe mirei o sinal de 'avance'
O alvo de toda e qualquer poesia.
Entrego o canhoto assinado
Um dia comum de feriado
O óbvio se mostra ao meu lado
Uma ideia me deixa encabulado
De não ser eu o então culpado.
O que se tem observado
Nada mais que o conveniente
É que o tempo se vai alado
Egóico, esquizofrênico e viciado
Canalizando poesia inconsciente.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 938 leituras
other contents of tiagoornellas
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Soneto a Brasília | 1 | 1.586 | 12/21/2010 - 01:45 | Português | |
![]() |
Fotos/ - | 3754 | 0 | 1.661 | 11/23/2010 - 23:58 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 3601 | 0 | 1.762 | 11/23/2010 - 23:55 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 2471 | 0 | 2.245 | 11/23/2010 - 23:48 | Português |
Ministério da Poesia/Geral | EU FICO NESSA | 0 | 2.917 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Um poeta cômico | 0 | 3.315 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Comédia | Uma poesia estúpida | 0 | 2.975 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Atitudes, meu enredo (E virtudes, em primeiro) | 0 | 3.581 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | Sobre o seu tempo | 0 | 2.710 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Comédia | Poesia do dia e da noite | 0 | 3.186 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Um passo pelo espaço | 0 | 2.671 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Se me veres | 0 | 3.138 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Comédia | O tiagoornellas | 0 | 2.584 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Poetas que voam com o vento | 0 | 2.618 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Haikai | HAIKAI D'ESTRELA POENTE | 0 | 3.335 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Asas da minha inquietação | 0 | 2.256 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sou uma virtude egoísta | 0 | 3.263 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Comédia | Tanto Faz | 0 | 2.899 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | Sono | 0 | 3.187 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | Entre a página e a memória | 0 | 2.794 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | Das paradas que já fiz | 0 | 2.766 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Filho da sociedade moderna | 0 | 2.612 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Mensagem subliminar | 0 | 2.719 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | O rio quando chovia | 0 | 3.465 | 11/19/2010 - 18:09 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | Política, crime, sexo, religião e futebol | 0 | 2.433 | 11/19/2010 - 18:09 | Português |
Add comment