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Depósito de carências
Depositaram-me em nove meses.
Dentro do ventre fez-se inferno.
Sinto-me aprisionada
Numa escuridão sem fim.
Não posso gritar,
Grampearam minha alma.
Estou presa numa teia de seda,
Uma aranha me vigia
Com uma coroa de espinhos
Que vinga em meu peito
E o faz sangrar lágrimas
De solidão.
Estou aberta e...
Não vejo ninguém pra me curar.
Quero me desamarrar
Dessas cordas de algodão
Que você me amarrou
E me convenceu que eram de cobre.
Acreditei.
Não tentei.
Desisti.
Presa nesse breu,
Vejo multidões,
Mas sou invisível para um beija-flor.
Kath França
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Ministério da Poesia :
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