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Dor matéria
Esse tijolo que carrego no peito
É preso com marga e arame de aço,
Mão alguma consegue arrancá-lo.
Quando tentam tomá-lo de mim,
Esfarela em pedaços e aflui pelo meu corpo
Como agulhas com pontas afiadas
Que furam meu coração e o faz sangrar por dentro
Aonde ninguém pode curar.
Aferrolharam-no em mim com marteladas no espírito
E o coadunaram com ressentimento e injustiça.
Lapidaram-no com mãos amarradas de criança
Que ouve tudo e engole o veneno que corrói.
Corto meus pulsos na falsa tentativa
De que a pressão que corre em minhas veias
Impulsione a dor pra fora de meu corpo.
Mesmo com pressão a mil e veias abertas
Esse engodo prende em minhas artérias
Aumentando meu sofrimento sendo rebatido.
Dormirei com corpo aberto e com lágrimas
Estancadas em meu sangue que jorra.
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Ministério da Poesia :
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