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Drama para ela

Drama para Ela

Alucina cabeças, embriaga almas perdidas.
Nessa chacina delirante, na franqueza de meus sentimentos frustrantes, contidos de perdas e bebidas.

-Venha ajudar um ajudante, sedento de alegria, possuído de tristeza.
Alegra-te alma vendida;
Pulse, busque, me busque, pulsa-me!
Encha, preencha, completa, desperta-me!
Alucina cabeças, embriaga almas perdidas

Bela inspiração delirante, pão e água,vinho meu de cada dia:
Faça da poesia, meu eterno, sonolento instante?
Sangra, dança, me encanta?
Sangra, me canta, me ama?
Me ama ou me bata!Me mata ou me descansa;em teu calor sagrado!
Fascinação á loucuras, alucinação e ternuras.
Boa poesia só não contida de rimas, mas da essência que chamo de inspiração, na qual controla minha emoção de escrever.
Eu falarei dela, ela que sempre passa, que sempre fica.

Bela amada, minha bela.Porque não está tão perto?
Porque se vai, toda vez que apago a luz e fecho meus olhos?
Cadê sua voz aqui?Suas mãos geladas?
Traz teu corpo para mim?Traz você, sem nada faltar?
Estou convicto do que sinto, essa paixão imensa não me é ilusória.
Eu a conheço?Eu almejo conhecer-te!
Me deixe ser, não apenas, aquele que enxugará carinhosamente o teu rosto branco após mais um choro!
Me deixe ser, não apenas, aquele que vai estar lhe vigiando enquanto dormes, em teu sono.
Permita-me estar com você, fazer de nós, um em um somente, me deseja, me queria?
Estou pedindo para me amar, ou apenas falo por falar?
Eu não estou mentindo, venha descobrir por si mesma!
Pequena e bela minha, vêm como além do desejo, parta da saudade e da lembrança, seja real, seja sempre minha verdade!
Vêm compartilhar de minhas loucuras, fazer da vida essa fantasia, imagine o que quiser, escreva o que quiser.
Que nunca se canse, eu não vou me cansar, não há regras...

Ainda sim, se não vier eu terei que partir...

Finda-me com teus olhos grandes, marcantes e belos.Consuma-me com teus lábios macios, sangrentos e inquietos.
Por favor ME MATE, Me Mate, me mate!
Para que essa dor mútua que incorpora meu coração se desfaça, junto com esta faca atravessando meu peito esquerdo, não deixando mais nada sobrar.
Vou fingir escorregar ela em mim, fingir não ser real, mas será verdadeiro, o fim é sempre o mesmo não têm como mudar.
Me encoste em teus levianos seios, para que eu possa sentir o bater intenso da esperança, abraça-me forte quando a morte já estiver vindo me aniquilar.
Proteja-me?
Desfaça-me?
Dissipa-se aqui dentro!
Antes mesmo da conclusão, eu a suplico;
Traz consigo palavras doces sobre o amor, me dê algo bom.
Venha e me beija intensamente nestes lábios secos, sendo assim irei estar sempre com você em um lugar eterno, em minhas memórias.
Vêm meu amor...
Estou triste, tão triste que meus lábios racham.
Corre sobre meu rosto, lágrimas.Tento compreender porque estou assim, talvez eu entenda mas não quero descobrir.
Queria que aqui estivesse, para me fazer olhar algo bom, vendo você!
Se você pudesse ouvir e sentir profundamente meus apelos, iria vir correndo.
Apesar das montanhas que nos distanciam, nada me faz desanimar, mesmo tendo que acordar e relembrar; “não estará de novo aqui, não estou mais aí...”
Me traz amor!Me faz amor!Ou nada mais me fará sonhar.
Não me desenterre!
 

Thiago Augusto Salvador

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terça-feira, janeiro 18, 2011 - 11:14

Ministério da Poesia :

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