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Fragilidade

Depois de tantos anos descubro-me vulnerável,
vendo que a fragilidade em mim é uma variável.
Na infância e adolescência acreditava ser forte em tudo,
vivendo a vida como se ela fosse um imenso jogo de ludo.

Reconheço-me ser de carne e osso,
sujeito a cair em algum fosso.
Porém encontro em mim uma grande fortaleza,
o que me deixa pronto para reerguer-me com destreza.

A vontade é de alta intensidade, mas o corpo é de pouca extensão,
e na magnitude do sonho que eu penso sinto as descargas da tensão.
Quando fico doente sinto profundamente o quanto sou melindrado,
sujeito a uma instabilidade emocional que risca e arrisca o que não foi blindado.

Não me entristeço pelas limitações,
e nem pela descoberta das imitações.
O amor de Deus é o que me torna robusto,
mesmo que eu ainda seja um pequeno arbusto.

Fráter Alan Robert – Abril de 2010

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quarta-feira, abril 14, 2010 - 18:57

Ministério da Poesia :

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