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Hino de Purificação
Assisto aos violentos golpes desferidos em um manto poluído.
Cenho franzido pelo esforço físico...
A suave melodia ritmada pela percussão das águas,
Explosivos pingos ferindo as rochas.
A moldura é um rio reluzente,
Delimitando o belo quadro campestre.
Dissolve-se a mancha escarlate,
Desprendem-se culpa e morte...
Ali, se esvanece o concentrado sumo carmesim.
Tido como morto, de longe, reluz o branco!
Quem dera esse vislumbre inspirador...
Despertasse-me fé, lição de renovação e amor!
Eu veria meu caminho ressurgir.
Sob as cuidadosas mãos do Deus-Mãe.
E este canto que soa dos teus lábios, lavadeira,
Seria meu hino de purificação.
10-08-2008
Ronivon Soares Diniz
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Ministério da Poesia :
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