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Névoas
Meus olhos percorreram, sedentos,
Os labirintos deste sacro lugar,
Mas me fugiram fervor e pudor religiosos,
Quando suave, emergia das trevas a fraca textura
Da tua pele nua sob a extinta luz.
Meus olhos, vorazmente engoliram os teus,
Era um raro instante em que minhas vestes santificadas,
Forravam o leito do nosso amor herege.
Rústicos movimentos, animalesco instinto.
Debaixo de invejossos rogos de pecado e maldição.
Neste lugar de escravismo e possessões demoníacas,
Onde sangue e miséria erguem os alicerces da blasfêmia,
Em meio a hiprocrisia autofirmada como divina,
Conheci a pureza em ti, rosa minha.
Derramo nestas linhas nossa afável lembrança,
O botão nascido em pútrefa lama.
A pintura misteriosa da moça que amei
E nem sequer soube o nome.
Inspirado no filme "O nome da rosa".
01/11/2008
Ronivon Soares Diniz
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Ministério da Poesia :
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