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NOSSO AGORA

Longas horas de espera
longos dias no limiar
do que eu quisera
fosse agora
aquela paz
do sem medo
sem destino
sem nada a cumprir
que corra o risco
e não se cumpra
sem nada a alcançar
que se tema
não se alcance
Sem qualquer desejo
não cumprido
e ansiado na alma
todo o tempo
sem nada a roubar-me as horas
deste agora
me levando
a futuros imaginários
ou passados
recordados, tolamente
Ah longas esperas
por um tempo
em que o tempo
se consuma
e se complete
no prazer
sem relógios
e minutos
contados
antes que acabe
que depois de tudo
inúteis são as horas
passadas na espera
de outro tempo
que não este
eterno, mágico,
sublime eternidade
deste nosso Agora!

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quinta-feira, dezembro 17, 2009 - 18:27

Ministério da Poesia :

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tajmahal

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