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O AMOR EM MIM

Liberdade quer dizer: sem dor
e essa paz de caminhar sózinha
mas, houve um tempo
em que eu desejaria
ter-te grudado a mim
por toda a eternidade
e até respirar me era impossível
se o meu ar não fosse o teu
se não estivesses neste ar
se não fosses o próprio ar
que eu respirava
Oh quanta dor eu soube aqueles dias
de um constante gemer
de me faltar
mesmo que ali eu te encontrasse
não me saciava a fome de te ver
Meus olhos maldiziam a paisagem
que não tivesse teus olhos a fitar-me
ainda quando a raiva te fazia
olhar por sobre mim - além de mim
óh quanta dor se o ar não era contigo
se comer, andar, viver, não tinha tu
e tua presença ainda que muda
e ainda que me viesses em violentas formas
de infindáveis mortes para o "eu" que eu me sentia
morrendo em cada instante em agonia
no êxtase de ser palavra Amor
E a dor se foi, e então, agora
óh liberdade, não posso precisar este momento
além de qualquer dor - a maravilha
de ser o Amor
sem que ninguém me seja indispensável
sequer tu,
que nunca ousei pensar
que morreria
dentro de mim, talvez porque sem ti
sou tudo o que preciso,
tudo que ouso, tudo que sei,
tudo o que creio!
Sem ti Eu sou tudo que Sou
e nada necessito
pois brota do meu ser o que desejo
e durmo
nos braços do Eterno - Enamorada
livre e sem dor,
não mais de ti
nem de ninguém,
além de mim,
preciso
E sou o que mais amo: O amor em mim!

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quinta-feira, dezembro 17, 2009 - 19:28

Ministério da Poesia :

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tajmahal

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