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Tentativas inúteis na sacada
Aqui estou eu, tentando lutar contra
O meu “Nada”,
Para que vitorioso possa unir-me ao silêncio.
Não busco o mistério,
Tentando ser o mistério, entendem?
Meu guarda-roupa está repleto de cascas,
Lá se esconde alguma personalidade.
Somos energia da gigantesca máquina.
Dependurei o meu pescoço na sacada
Da grande casa da vida.
Libertamos vozes e gritos
Para que os mesmos possam voar para o infinito.
Nossos feitos não passam de tentativas...
Tentativas de mostrar o que não somos.
Quero ser aquela pedra
Que tenta impedir o rio,
E que sofre, sofre
Até ficar toda moldada
E sem arestas.
Meu sorriso tem um gosto amargo,
O entardecer está empenado,
Paro de escrever, pois a luz se foi.
Adeus sol.
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Ministério da Poesia :
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