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Tentativas inúteis na sacada

Aqui estou eu, tentando lutar contra
O meu “Nada”,
Para que vitorioso possa unir-me ao silêncio.

Não busco o mistério,
Tentando ser o mistério, entendem?

Meu guarda-roupa está repleto de cascas,
Lá se esconde alguma personalidade.

Somos energia da gigantesca máquina.

Dependurei o meu pescoço na sacada
Da grande casa da vida.

Libertamos vozes e gritos
Para que os mesmos possam voar para o infinito.

Nossos feitos não passam de tentativas...
Tentativas de mostrar o que não somos.

Quero ser aquela pedra
Que tenta impedir o rio,
E que sofre, sofre
Até ficar toda moldada
E sem arestas.

Meu sorriso tem um gosto amargo,
O entardecer está empenado,
Paro de escrever, pois a luz se foi.

Adeus sol.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 23:00

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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