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Ninfas
Voltemos ao velho mundo na bagagem
Nostálgica da Mitologia Greco-Romana,
Ouçamos o som que das flautas surgem
Dos Sátiros deitados na vinha insana.
Seres rústicos, de nariz arrebitado e chato,
Maliciosos e petulantes com pés e pernas
De bode na personificação do homem nato
Em sua má paixão de diferentes esferas.
Apavorados diante de tal bestialidade,
Os pastores ofereciam-lhes sacrifícios.
Mas saciavam-se somente com beldades,
Com ninfas dos bosques em seus vícios.
Eis que surge a relação de amor e ódio
Quando ninfas com seus rostos de poder
Atraem aqueles que embriagados pelo ócio
Querem luxúria no pecado do prazer.
Serenidade, altivez e irresistível charme,
Estas criaturas das florestas e dos campos
Atraem o sátiro que tão burro e tão inerme
Cai na cilada de seus maliciosos encantos.
Este ser metade bode, metade homem
Tem medo de água. Sendo atraído pelos olhares
Lúdicos, viciosos e perversos do hímen
Das ninfas suplicando por apelos salutares.
Belos corpos nus surgem do nada
Para arrastarem esta criatura para o lago.
Sem forças cai perante tal manada
E vergonhoso chora lágrimas de pélago.
De volta aos quentes tempos modernos
Vemos as ninfas andando pelas ruas
Com perfumes, esmaltes, roupas e saltos.
Tudo fica fácil quando mostram suas peles nuas.
Por outro lado os homens são sátiros
Que estúpidos pelos seus brutais
Instintos sexuais amargam em delírios
Das deliciosas mulheres-ninfas carnais.
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