CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ninfas
Voltemos ao velho mundo na bagagem
Nostálgica da Mitologia Greco-Romana,
Ouçamos o som que das flautas surgem
Dos Sátiros deitados na vinha insana.
Seres rústicos, de nariz arrebitado e chato,
Maliciosos e petulantes com pés e pernas
De bode na personificação do homem nato
Em sua má paixão de diferentes esferas.
Apavorados diante de tal bestialidade,
Os pastores ofereciam-lhes sacrifícios.
Mas saciavam-se somente com beldades,
Com ninfas dos bosques em seus vícios.
Eis que surge a relação de amor e ódio
Quando ninfas com seus rostos de poder
Atraem aqueles que embriagados pelo ócio
Querem luxúria no pecado do prazer.
Serenidade, altivez e irresistível charme,
Estas criaturas das florestas e dos campos
Atraem o sátiro que tão burro e tão inerme
Cai na cilada de seus maliciosos encantos.
Este ser metade bode, metade homem
Tem medo de água. Sendo atraído pelos olhares
Lúdicos, viciosos e perversos do hímen
Das ninfas suplicando por apelos salutares.
Belos corpos nus surgem do nada
Para arrastarem esta criatura para o lago.
Sem forças cai perante tal manada
E vergonhoso chora lágrimas de pélago.
De volta aos quentes tempos modernos
Vemos as ninfas andando pelas ruas
Com perfumes, esmaltes, roupas e saltos.
Tudo fica fácil quando mostram suas peles nuas.
Por outro lado os homens são sátiros
Que estúpidos pelos seus brutais
Instintos sexuais amargam em delírios
Das deliciosas mulheres-ninfas carnais.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3151 leituras
other contents of FranciscoEspurio
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | 2085 | 0 | 2.259 | 11/24/2010 - 00:45 | Português |
Ministério da Poesia/Geral | Tentativas inúteis na sacada | 0 | 3.253 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Odisséia | 0 | 2.788 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | No caminho das pedras brilhantes (São Thomé das Letras) | 0 | 3.590 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O viço dos seios | 0 | 3.434 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | A pele iraquiana | 0 | 2.856 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O revés | 0 | 2.715 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O guardião | 0 | 2.857 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Demônio Interior | 0 | 2.705 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Morte ao amanhecer | 0 | 2.587 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Death to be born wise | 0 | 2.850 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | O texto de um pai | 0 | 3.490 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | Ninfas | 0 | 3.151 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Atado ao Umbigo | 0 | 2.727 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Pentáculo | 0 | 2.581 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Jean Baptiste Grenouille | 0 | 3.288 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O estocástico | 0 | 2.363 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sido Ser | 0 | 2.277 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Grão latente | 0 | 3.627 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O salto das horas | 0 | 3.231 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Segure minhas mãos | 0 | 2.730 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Decepção da obra e do poder | 0 | 2.924 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O ensejo da soma | 0 | 2.881 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Perdição | 0 | 2.903 | 11/19/2010 - 19:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Figura de madeira disforme que orna a proa de minha embarcação (Carrancas) | 0 | 2.833 | 11/19/2010 - 19:10 | Português |
Add comment