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Vitória Aparente

- Para conquistar a paz há que fazer a guerra...
Certamente:
Com as armas do amor;
Bater a poeira:
- Levantar a cabeça e caminhar rumo à vitória...
Por vezes, continua-se no trilho da ignorãncia:
Sendo-se engolido e dominado por ela;
O peso do fracasso, carrega a Alma de angústia:
Desafiando a Esperança;
Imortal...
Que ao mesmo tempo tudo supéra:
Mostrando-se invencivel;
Existindo...
Mesmo quando o amanhecer nos acorda:
Com a silhueta das coisas perdidas...
- No meio da podridão, onde me banhava...
Havia uma pérola de água-viva ...
Transparente;
Que mantinha a minha pessoa invísivel;
Existindo, apenas na minha imaginação;
No meu sonho, tudo era real e alimentava a certeza de ser;
De poder, em mim, um dia, :
Conquistar as armas da paz...
- Que me pertenciam por direito:
Que desperdicei das minhas goélas:
Como um fogo que se apagava;
Pela ignorância dos ouvidos;
Que sugavam o meu sangue:
Rejubilando-se na iníquidade...
Levei a paz, com amor; Às facadas que me derrotavam;
Porém, carregava muitas andanças pelo Mundo:
Sonhava com uma força qualquer, de que “Poderia mudar o mundo;
Assim ele me seguisse;
Assim a podridão me ouvisse...
- Esqueci-me de mim, pensando que assim:
Eu próprio servisse de ponte para guiar os podres ao bom caminho:
Rastejei na lama e alimentei-me nos pastos;
Juntamente com o gado;
Enchi a boca de terra e engoli histórias de falsidade:
Fui comida , fui bebida;
Fui um pedaço de vida...
(usado):
Fui feliz e chorei lágrimas que não me pertenciam...
Porque a água que bebi estava viva:
Tinha tudo e não tinha nada...
Bebi no céu e o céu me alimentou;
Tudo o que dava, era tudo o que tinha:
Senti-lhe o gosto, de uma vitória, em uma estáca pregada...
Venci, vencido e não aceitava argumento contrário;
A essa vitória aparente:
Fui perdido e fui achado;
Carregando a vida, com as marcas que os podres em mim haveram rasgado...
Venci-me, quando a podridão me acompanhava;
Sem pecado...
Depois viajei;
Sempre sabendo que, o pó me acompanhava;
Até que eu pudesse chegar, aonde, o quanto da minha água fosse necessária:
Para tranquilizar esse mar...

Sempre, tudo para manter acesa, no meu espírito, uma luz vida, intocável:
Construindo sempre a vitória , mesmo antes de inícia-la.

***

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domingo, maio 2, 2010 - 16:46

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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