Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 4437 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Estórias de gente | 1 | 708 | 02/22/2018 - 17:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Reis, Batalhas, Elefantes … | 1 | 363 | 02/22/2018 - 17:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Orgia de terras estranhas … | 1 | 281 | 02/22/2018 - 17:41 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A onze graus da esperança ... | 1 | 384 | 02/22/2018 - 17:41 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cuido que… | 1 | 378 | 02/22/2018 - 17:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Havidos sonhos meus … | 1 | 285 | 02/22/2018 - 17:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Coração de ninguém … | 7 | 150 | 02/22/2018 - 17:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu erro o ar que meto… | 4 | 714 | 02/22/2018 - 17:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se … | 3 | 333 | 02/22/2018 - 17:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sempre que desta falo … | 2 | 198 | 02/22/2018 - 17:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | o Outro | 2 | 580 | 02/22/2018 - 17:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Diário dos imperfeitos | 2 | 366 | 02/22/2018 - 17:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Do mar m’avisto. | 4 | 396 | 02/22/2018 - 17:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Bizarro | 1 | 649 | 02/22/2018 - 17:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Passado eu, azul triste, translúcido … | 1 | 552 | 02/22/2018 - 18:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ler é sonhar sonhos doutros … | 1 | 342 | 02/22/2018 - 18:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cicatrizes hão-de encher-me de poderes … | 1 | 310 | 02/22/2018 - 18:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pois que eu desapareça | 1 | 186 | 02/22/2018 - 18:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Minh’alma não tem uso pra mim | 4 | 462 | 02/22/2018 - 18:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Aos desígnios que inventei só porque sim … | 7 | 322 | 02/22/2018 - 18:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Em silêncio | 1 | 316 | 02/22/2018 - 22:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não confies na força das tuas asas, confia no ar que sob elas passa … | 1 | 486 | 02/22/2018 - 22:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Valham-me as palavras boas … | 1 | 475 | 02/23/2018 - 09:29 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Reis, princesas e infantes | 2 | 367 | 02/23/2018 - 09:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Gostei de preencher de sonhos, instantes | 1 | 800 | 02/23/2018 - 09:52 | Portuguese |
Comments
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,