As Grandes Guerras

Pai,
eu não deixei de acreditar em ti.
Apesar das circunstancias
e comportamentos
apontarem para essa conclusão.
Ainda me enches o coração.
E hás-de sempre enchê-lo.
É o intelecto pai...
Está cheio de coisas.
Neste momento é como
aquelas arrecadações
que mal se abre a porta
nos cai tudo nos pés.
E imperativo
Como sabes,
Não ser só no coração
que teres de caber.
Há uma parte da ideia de tudo
que representas,
que tem existir no intelecto.
Na sua parte pensante e analitica.
E quando a realidade
atafulha-nos intelecto
com coisas que tu dar-he-ias o nome
de coisas futeis,
resta pouco espaço para manobrar
a ideia que tenho de ti e seguir directo ao coração....
Ou ao Contrário.
Eu não deixei de acreditar em ti Pai,
Acredita!
 

Submited by

Monday, July 4, 2011 - 11:07

Poesia :

No votes yet

Outro

Outro's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 6 years 34 weeks ago
Joined: 03/02/2010
Posts:
Points: 884

Comments

SuzeteBrainer's picture

Gostei muito, como

Gostei muito, como poeticamente foi expressado o conflito do que é dito "religioso" com as dúvidas em que a mente analítica processa. Existe um caminho que podemos interagir com a fé e a razão,senti que o teu poema percorreu por ele.

Abraçosmiley

Outro's picture

Obrigado

Mais uma vez obrigado Suzete. Sentiste exactamente o mesmo que me fez escrevê-lo....

A Fé, Crença , acreditar  ou seja o nome que lhe quisermos dar , é uma corda bamba a poucos centimetros do chão.

Se cairmos, não nos magoarmos, mas se conseguirmos percorrer a corda toda , há qualquer coisa que nos faz sentir bem em fazê-lo. Mais uma vez obrigado pelo teu comentario. Bjs,

Add comment

Login to post comments

other contents of Outro

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Ministério da Poesia/General Saudades Uterinas* 0 1.360 02/21/2011 - 15:14 Portuguese
Ministério da Poesia/General XR2044 0 1.420 02/21/2011 - 14:36 Portuguese
Ministério da Poesia/General Torradas do Pão que o Diabo Amassa 0 1.270 02/21/2011 - 14:34 Portuguese
Ministério da Poesia/General Sopa de Queixumes 0 1.155 02/21/2011 - 14:32 Portuguese
Ministério da Poesia/General Solidão 0 1.164 02/21/2011 - 14:31 Portuguese
Ministério da Poesia/General Sentidos Apurados 0 1.357 02/21/2011 - 14:30 Portuguese
Ministério da Poesia/General Saldos da Vida 0 1.149 02/21/2011 - 14:27 Portuguese
Ministério da Poesia/General Realações Descartáveis 0 967 02/21/2011 - 14:26 Portuguese
Ministério da Poesia/General Prompt Etaminal 0 1.341 02/21/2011 - 14:25 Portuguese
Ministério da Poesia/General Poesia Neurocirurgica 0 909 02/21/2011 - 14:23 Portuguese
Ministério da Poesia/General Poema Solúvel 0 895 02/21/2011 - 14:22 Portuguese
Ministério da Poesia/General Perdas Derrotas e Amputações 0 1.323 02/21/2011 - 14:21 Portuguese
Ministério da Poesia/General P de Tudo 0 821 02/21/2011 - 14:18 Portuguese
Ministério da Poesia/General O Sistema 0 1.119 02/21/2011 - 14:17 Portuguese
Ministério da Poesia/General O Meu Naufragio 0 909 02/21/2011 - 14:13 Portuguese
Ministério da Poesia/General O Empréstimo 0 849 02/21/2011 - 14:12 Portuguese
Ministério da Poesia/General O Ciclo 0 971 02/21/2011 - 14:11 Portuguese
Ministério da Poesia/General Mulher 0 1.072 02/21/2011 - 14:08 Portuguese
Ministério da Poesia/General Modas Literarias 0 1.478 02/21/2011 - 14:06 Portuguese
Ministério da Poesia/General Mnemonica 0 1.048 02/21/2011 - 14:04 Portuguese
Ministério da Poesia/General Mnemonica 0 833 02/21/2011 - 14:03 Portuguese
Ministério da Poesia/General Metada do que Sou 0 828 02/21/2011 - 14:02 Portuguese
Ministério da Poesia/General Meno Zero 0 886 02/21/2011 - 14:00 Portuguese
Ministério da Poesia/General Materializar 0 1.000 02/21/2011 - 13:59 Portuguese
Ministério da Poesia/General Mãe 0 894 02/21/2011 - 13:56 Portuguese