Isolar

 

Fulgir ao esconderijo mais recôndito
Abrir a ferida que sangra o verso
Esculpir ali a dor fremente eco
E nas lágrimas que pranto derrama

Sufocar a paixão e sofrer lânguido
Ouvir o tonal reboar melancólico
Cuspir o cancro rijo que fana
Sentir o beijo gélido e profundo

Descobrir o véu que esconde
As páginas que não foram escritas
E brotar da palavra sangue o rito

O incipiente desfecho do que porvir
Na brisa se espalha e nada trará
Fechar o corpo, fenecer a esperança...
 

                                                    David Beat
 

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Sunday, August 14, 2011 - 20:34

Poesia :

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Dav-Rodrigues

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deborabenvenuti's picture

Isolar

Muito bom te ler. Linda a tua poesia. Parabéns!

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