E se eu flores? Licores!

Almas lavadas em pote de mel
Dançam, invisíveis, na seiva doce.
Abelhas cingidas – precioso anel –
Nosso banquete de ternos sabores.

O trato: ser uno – corpo fiel –
De pólen, de açúcar, de ti, de flores...
Delgado fio de seda em carretel,
Não bastaria dar-te mil amores!

Morangos gravitam no carrossel
De beijos em bocas – festim de cores –
Nem as letras caídas no papel...

Atuariam tal fossem bons atores,
Não fosse meu hábito menestrel –
Cantar, gozar e beber – bons licores!

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Friday, September 16, 2011 - 02:13

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