Cobardia Tua
Estou anos á janela
Já baça de tanta respiração
Actualmente gélida de saudade
E sem um gotejar de compaixão
A fraca janela já não anota imagem
Está cansada de medonha repetição
Mas jamais a cederei
Pois estou esperando tua canção
Foste embora, não me recebeste
Sem clemência me deixaste
Sou feita das lágrimas amargas
Que tu próprio criaste
-“Amo-te”- disseste tu
Mas nem por mim voltaste
Eu fora tua
Mas tu não me desejavas
Esperei durante muito
Para te dizer “também te amo”
Mas cobardia tua
Não me viste nem um ano
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Tuesday, December 20, 2011 - 00:35
Poesia :
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