Dolce Fellini
Desenha em preto e branco,
mestre Fellini, a vida
que se queria bela,
no ingênuo tempo de ser
crer na "dolce vita".
Luz, sombra, luz
no enigma de um Cristo
que voa sobre Roma
a caminho do Deus-Papa
que nunca se mostra.
Luz, sombra, luz
de risos burgueses
dos ricos burgueses
em festas insólitas,
em coxas desnudas
e em bocas carnudas
dos sexos sugeridos
entre todos os gemidos.
Luzes de seduções,
sombras de rejeições
e o desespero dos indesejados
nas camas obrigatórias
das vidas vazias
de rasas trajetórias.
[i]Homenagem pouca ao gênio de Fellini.[/i]
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Monday, June 4, 2012 - 13:20
Poesia :
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