O Medo
O medo
Alimentando-se nas nossas dúvidas
Como um sombrio parasita,
Corrói os corpos e as vidas
O medo ancestral que nos habita.
É o fardo negro da existência,
Segredando-nos os limites
Condenados da consciência
Que este quer que tu imites.
Oh, desagradável imposição
Que não nasce com as crianças,
Mas cresce nas crenças
De quem vive em procissão,
Sem nunca aceitar mudanças
Para que tu nunca o venças!
Marco Dias
Abraço
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Sunday, July 12, 2009 - 22:39
Poesia :
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Comments
Re: O Medo
Otima descrição...
Belo soneto e otima construção...
MT BOM
:-)
Re: O Medo
"De quem vive em procissão,
Sem nunca aceitar mudanças
Para que tu nunca o venças!"
Gostei!!!!
Beijos
Re: O Medo
Agradeço.
Beijos para ti também.
Até breve
Re: O Medo
Oh, desagradável imposição
Que não nasce com as crianças,
Mas cresce nas crenças
Para tudo existe lei, meu querido poeta! Não há liberdade total porque o homem é um ser com tendência à libertinagem e a não ter limites.
Os limites da lei são feitos para serem obedecidos, os de Deus também. De repente, suas dúvidas já são a semente de algo que pergunta. Há um vazio aqui dentro ou existe um Deus escondido que eu não deixo aflorar?
As crenças não provocam medo. Quem o provoca é a nossa própria consciência.
Você também escreve bem e eu sabia que encontraria algo rsrsr não tenho medo de amar e crer no meu Deus que é amor e se eu tenho capacidade de amar é porque Ele está em mim. O próprio amor. beijos
Re: O Medo
Olá!
mais uma vez agradeço o optimismo e sinceridade das tuas palavras.
Abraço
Re: O Medo
Ah, esse medo que carregamos em imposição do desconhecido. O desconhecimento, "...fardo negro da existência...", "...segredando-nos os limites Condenados da consciência...". Trabalha muito bem as questões recorrentes do viver e vivenciar em outros - e em nós - a (re)existência de algo além do entendimento: o que nos causa medo. Gostei. Abraços, Pedro.
Re: O Medo
Agradeço o incentivo Pedro.
Nunca desistir de procurar respostas é o mote...
Abraço