SABEDORIA
Sabedoria
A minha cabeça é como um rio,
Que me põe sempre em desafio,
Quando tem a maré cheia,
Precisa de vazar para ficar meia,
Para depois tornar a encher,
Para enriquecer o meu saber.
E assim vai vazando e enchendo,
E eu aproveito vou escrevendo,
Para que nada se perca no tempo,
E seja levado pela força do vento,
Que vai servindo para recordação,
Enchendo o meu passado e o meu coração.
As ideias vão nascendo e saindo,
Umas ficam e outras vão caindo,
Nem todas as posso agarrar,
Nem tinha espaço para as guardar,
E assim, umas vão nascendo,
E outras vão morrendo.
Nem tudo o que nasce chega a vingar,
Não passam de semente nem chegam a brotar
Enquanto umas vão aparecendo e outras morrendo,
E outras vão nascendo e crescendo,
Sob as ordenas da mãe Natureza,
É assim que ela manda é uma certeza.
Assim são as minhas ideias que surgem,
Muitas não chegam à outra margem,
Umas ficam no princípio da ponte,
Porque morrem logo na fonte,
Enquanto outras têm pernas para andar,
E recebem ordens para marchar.
Tavira, 30 de Abril de 2011-Estêvão
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POEMA
Mais um poema que escrevi, mas confesso que não gosto muito dele. Por não não gostar não o vou deixar inerte, também tem direito à vida.