Quais
Homens bárbaros açoitam a noite
e abortam os sonhos a serem sonhados.
Miragens e imagens confundem-se
entre as sacras proibições,
pois dizem necessária
a regência da melancolia.
Ontem eu vi uma tristeza de adeus
e o corpo que me aqueceria
perdeu-se na multidão de tantos sozinhos.
Foram tantos os brilhos
e, no fim, só essas marcas nos ladrilhos
e talvez a prepotência dos gatilhos.
Em qual esquina os ventos levaram as nossas vidas?
Quando voarão as tristes aves do céu sem estrelas
e qual amanhã despertará os últimos canteiros?
Que ouro saldará a miséria das almas
e qual fonte lavará
a mágoa do amor perdido
que se deita ao meu lado?
Submited by
Wednesday, January 8, 2014 - 11:35
Poesia :
- Login to post comments
- 1817 reads
other contents of fabiovillela
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Bruxas | 2 | 3.194 | 07/14/2009 - 13:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Por quem | 1 | 4.912 | 07/12/2009 - 20:19 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | Outono | 2 | 2.717 | 07/09/2009 - 18:26 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Isabel | 1 | 5.176 | 07/08/2009 - 12:08 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | "Vivere Est" | 2 | 3.965 | 07/07/2009 - 17:57 | Portuguese | |
Poesia/General | Foto | 1 | 3.810 | 07/04/2009 - 21:41 | Portuguese |
Add comment