Mares

"O mar em volta do farol
é qual relógio sem ponteiro..."

É mais, poeta grande.
É mapa sem linha e sem ponto.
Vazio, de tão cheio
e tão distante
quanto o último quadrante.

Daqui, dessa Assunção, não o vejo,
mas sinto a fria aragem
que vaga nesse São Sebastião do Rio de Janeiro.
e sei-me, oceano inteiro.

Fragmento da Poética de João Cabral de Melo Neto (Rubem Braga e o homem do farol)

Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro, outono de 2015
Lettre la Art et la Culture

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Sunday, May 17, 2015 - 17:17

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fabiovillela

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