O MEU SONO

O meu sono

 

Dormir é bom, quando o sono aparece,

Mas nem sempre quando queremos acontece.

Fechar os olhos só não chega, é preciso senti-lo,

Ele mesmo obriga a fechá-los sem consenti-lo,

É uma obediência necessária e obrigatória,

Que o cérebro pede sem ação contraditória,

 

O sono alimenta o cérebro para funcionar,

Sem sono o cérebro, fica confuso pode gritar,

Ou fica cansado sem ação e nada pode fazer,

Estende o corpo, fica preguiçoso, sem nada dizer,

Não ouve, nem chama, fica calado,

E o coração sem querer fica cansado.

 

Eu sinto o que não sinto e alucino,

Por falta de sono eu quero dormir como em menino,

Fico de cabeça pendurada para um dos lados,

E até o meu respirar e os roncos ficam calados,

Por isso, peço ao sono que durma comigo,

Pois se ele o fizer, será o meu melhor amigo.

 

Estou a escrever este poema dedicado ao sono,

Pois, eu sou o corpo e ele é o meu dono,

Manda-me dormir ou ficar acordado,

E para o chamar, não digo nada, fico calado,

Mas, espero sempre por ele, seja tarde ou cedo,

E enquanto espero, vou pensando ou bebo.

 

O meu sono chegou e também já acordei,

Ao meu destino que eu queria já cheguei,

Mas ainda sinto que ele ainda quer dormir,

, Mas não posso, pois ainda tenho de partir,

Para mais longe, mas ainda falta tempo,

E com paciência tenho de esperar o momento.

 

 

 

Recife, 10 de Novembro de 2012-Estêvão

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Wednesday, July 20, 2016 - 10:19

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José Custódio Estêvão

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