Minh’alma é um tanto s’tranha
Minh’alma é um tanto s’tranha
Minha alma é um tanto estranha, eu
Não consigo viver com ela, nem longe
Vou sem tê-la bem perto de mim,
Irreal e surdo sentir a dois tempos
O qual não desejo ao pior inimigo
Meu, imperfeita quanto o mundo,
De sensação colada às costas, perdi
A identidade e a ânsia que me era cara
Por causa dela ou desencanto maligno,
Minha alma é um tanto x’tranha
E eu vivo na extrema sob um braço,
Não posso exigir mais que um corpo
E um baraço de vime gasto, a desculpa
É engano, soluto de cadinho, proveta,
Imagino-me hindu sonhando a passível
Transcendência da alma, corpo de soldados,
Vespasiano auto-proclamado Imperador,
Minh’alma é um tanto s’tranha
E embora faça manutenção espiritual
Quando posso, sempre me surpreendo,
Não sei se esta existe só porque dói
Ou pra que me doa, porque lá está e magoa
Levemente, como se tivesse dentes
E eu o flanco exposto…
(Não consigo viver com ela)
Santos(08/2017)
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Minh’alma é um tanto s’tranha
Minh’alma é um tanto s’tranha
Minh’alma é um tanto s’tranha
Minh’alma é um tanto s’tranha
Minh’alma é um tanto s’tranha
Minh’alma é um tanto s’tranha