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Minh’alma é um tanto s’tranha

Minh’alma é um tanto s’tranha

Minha alma é um tanto estranha, eu
Não consigo viver com ela, nem longe
Vou sem tê-la bem perto de mim,
Irreal e surdo sentir a dois tempos

O qual não desejo ao pior inimigo
Meu, imperfeita quanto o mundo,
De sensação colada às costas, perdi
A identidade e a ânsia que me era cara

Por causa dela ou desencanto maligno,
Minha alma é um tanto x’tranha
E eu vivo na extrema sob um braço,
Não posso exigir mais que um corpo

E um baraço de vime gasto, a desculpa
É engano, soluto de cadinho, proveta,
Imagino-me hindu sonhando a passível
Transcendência da alma, corpo de soldados,

Vespasiano auto-proclamado Imperador,
Minh’alma é um tanto s’tranha
E embora faça manutenção espiritual
Quando posso, sempre me surpreendo,

Não sei se esta existe só porque dói
Ou pra que me doa, porque lá está e magoa
Levemente, como se tivesse dentes
E eu o flanco exposto…

(Não consigo viver com ela)

Santos(08/2017)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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quinta-feira, fevereiro 8, 2018 - 12:14

Ministério da Poesia :

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Joel

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