Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2677 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Quero fazer contigo ainda muitas primaveras... | 0 | 2.121 | 01/07/2011 - 17:47 | Portuguese | |
Poesia/General | Pátria minha | 0 | 2.004 | 01/07/2011 - 17:48 | Portuguese | |
Poesia/General | Panfleto | 0 | 654 | 01/07/2011 - 17:49 | Portuguese | |
Poesia/General | Manhã Manhosa | 0 | 1.268 | 01/07/2011 - 17:51 | Portuguese | |
Poesia/General | Flor Bela | 0 | 1.091 | 01/07/2011 - 17:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Nem Que | 0 | 920 | 01/07/2011 - 17:53 | Portuguese | |
Poesia/General | Feitiço da Terra | 0 | 1.194 | 01/07/2011 - 17:55 | Portuguese | |
Prosas/Lembranças | Feitiço da Terra | 0 | 1.718 | 01/07/2011 - 17:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Juntei sobras | 0 | 1.798 | 01/07/2011 - 17:59 | Portuguese | |
Poesia/General | Teima...Teima | 0 | 1.369 | 01/07/2011 - 18:00 | Portuguese | |
Poesia/General | O da Chave | 0 | 1.202 | 01/07/2011 - 18:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Maré Mingua | 0 | 1.257 | 01/07/2011 - 18:36 | Portuguese | |
Poesia/General | Inspiração | 0 | 1.144 | 01/07/2011 - 18:38 | Portuguese | |
Poesia/General | Lost Priscilla | 0 | 724 | 01/09/2011 - 20:53 | Portuguese | |
Poesia/General | Bonifácio & the Rose | 0 | 675 | 01/09/2011 - 20:55 | Portuguese | |
Poesia/General | Half | 0 | 1.321 | 01/09/2011 - 20:57 | Portuguese | |
Poesia/General | Estaminal Trago | 0 | 1.233 | 01/09/2011 - 20:58 | Portuguese | |
Poesia/General | Enredo | 0 | 952 | 01/09/2011 - 20:59 | Portuguese | |
Poesia/General | Talvez Luz | 0 | 1.009 | 01/09/2011 - 21:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Impressões | 0 | 1.025 | 01/09/2011 - 21:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Balada Para um Turco | 0 | 911 | 01/09/2011 - 21:04 | Portuguese | |
Poesia/General | Im@gine | 0 | 1.985 | 01/09/2011 - 21:05 | Portuguese | |
Poesia/General | Poemas sem ligação (aparente) | 0 | 1.269 | 01/09/2011 - 21:09 | Portuguese | |
Poesia/General | Serões Ideais | 0 | 1.275 | 01/09/2011 - 21:11 | Portuguese | |
Prosas/Contos | Free Tibet | 0 | 1.486 | 01/09/2011 - 21:14 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,