Se eu fosse ladrão roubava
Se eu fosse ladrão roubava
O amor a quem não me dá nada
Se eu fosse ladrão roubava
Pão e seria eu que o dava de volta
Se eu fosse ladrão roubava tudo
A quem não dá nem me dá dó
E se fosse pão roubava-o só
Pro dar ao pobre ao lado da porta
Na volta só deixava a tristeza cá
Na beira do mar salgado
Pros tristes deste Condado
Coitados, não morrerem sós.
Morrerem com os olhos
Pregados por pregos ferrugentos
Do sal nas tristezas
Que semearam cá e lá
Jorge Santos
(http://namastibet.blogspot.com
Submited by
Saturday, March 3, 2018 - 21:51
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2790 reads
Add comment
Login to post comments
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Na volta só deixava a
Na volta só deixava a tristeza cá
Na beira do mar salgado
Na volta só deixava a
Na volta só deixava a tristeza cá
Na beira do mar salgado
Na volta só deixava a
Na volta só deixava a tristeza cá
Na beira do mar salgado
Na volta só deixava a
Na volta só deixava a tristeza cá
Na beira do mar salgado
Se eu fosse ladrão roubava
Se eu fosse ladrão roubava