Preso…
E tudo volta ao que era, sem nada que acontecesse.
A tarde calma, a eterna calma de que se adormece
Na suposta impressão de quem nada sente,
O grão de pó que pousa na estrada de terra, inerte,
A miragem do que de real existe, indefinida como sempre,
A lua cheia que aparece e depois desaparece indiferente;
-Não viesse o amanhã, eu seria imponderável no que sinto,
Como se uma descoberta nova, fosse o pensamento
E, se sei que existe uma razão para tudo o que acontece,
Até mesmo na inacção ou na vontade presa ao destino
Ainda viajaria de vida em vida, fiel a uma incompleta prece.
“E tudo volta ao que era…” tudo se repete no sonho…
(Na tarde calma, na eterna calma de que se adormece.)
Jorge Santos (09/2011)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 1256 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aphorism | palabras | 0 | 10.290 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | A matilha | 0 | 8.240 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | ao fim e ao cabo | 0 | 6.429 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | o bosque encoberto | 0 | 6.941 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | nem teu rubor quero | 0 | 6.891 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | em nome d'Ele | 0 | 7.711 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Troia | 0 | 8.884 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | desabafo | 0 | 9.869 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Inquilino | 0 | 12.819 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Pietra | 0 | 12.308 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | não cesso | 0 | 8.342 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese |
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
sei que existe uma razão para
sei que existe uma razão para tudo o que acontece,
E tudo volta ao que era, sem nada que acontecesse.
E tudo volta ao que era, sem nada que acontecesse.