Que estranha Visão
Que visão tão estranha…
Que visão tão estranha
Do mundo, num extremo dele, tenho
Como que uma sensação de lua prenha,
Não sei se na verdade sonho ou se durmo
Num infindo abismo sem corpo, nem fundo.
E é de tal maneira sinuoso o caminho,
Que me conduz p’lo monte acima
Se, do corp’onde provenho,
Falam do sol, que eu supunha
Anónimo,
Moribundo ou morto, no fundo,
Ainda brilho num desejo aceso, nunca visto,
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
No calor da monção.
Que mundo tão estranho,
Em que nenhum dia é igual ao outro,
Nem as asas diversas com que me despenho,
Nem igual será o dia em que morro
Ou enfim, acordo…
Joel Matos (05/2011)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Monday, March 5, 2018 - 17:57
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 1684 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Saudades… | 0 | 4.033 | 02/23/2018 - 12:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem glúten. | 0 | 2.164 | 02/23/2018 - 12:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quando olho não me conheço… | 0 | 1.150 | 02/23/2018 - 12:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Homem Anão. | 0 | 3.007 | 02/23/2018 - 12:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A minha validade | 0 | 3.123 | 02/23/2018 - 12:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fui… | 0 | 1.747 | 02/23/2018 - 12:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pouco original… | 0 | 2.393 | 02/23/2018 - 12:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Como é possível. | 0 | 2.830 | 02/23/2018 - 12:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | D’autres pas. | 0 | 1.734 | 02/23/2018 - 12:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Amor prisão | 0 | 1.539 | 02/23/2018 - 12:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Hoje não encontrei a dor | 0 | 1.042 | 02/23/2018 - 12:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A tasca dos abissais… | 0 | 3.560 | 02/23/2018 - 12:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quanto do malho é aço… | 0 | 3.337 | 02/23/2018 - 12:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ave cantora… | 0 | 2.312 | 02/23/2018 - 12:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A razão do tempo… | 0 | 1.101 | 02/23/2018 - 12:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O desejo que morrerá comigo… | 0 | 3.412 | 02/23/2018 - 11:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | De-louco… | 0 | 1.731 | 02/23/2018 - 11:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Há pessoas de linho-branco… | 0 | 2.642 | 02/23/2018 - 11:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Zé Luís-Filho… | 0 | 2.399 | 02/23/2018 - 11:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cidade País | 0 | 2.748 | 02/23/2018 - 11:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Rua dos sentidos orfãos | 0 | 936 | 02/23/2018 - 10:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Os amantes suicidam-se duas vezes | 0 | 3.083 | 02/23/2018 - 10:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | David Ou… | 0 | 2.185 | 02/23/2018 - 10:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Odor de lagoa Chã… | 7 | 1.512 | 02/23/2018 - 10:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | À vontade presa … | 1 | 2.716 | 02/23/2018 - 10:40 | Portuguese |
Comments
.
.
.
.
.
.
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Desde que eu acredite que o
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,
Que estranha Visão
Que estranha Visão