Grãos de Areia
Grãos de areia escorem de minhas mãos
Qual uma ampulheta ao passar do tempo
Suaves e finos grossos e pedregosos
Grãos de areia que há mim revelam
Tempo sombra que meu ser rodeia
Que parte a vida e deixa o passado
Do sonho perdido no amor esquecido
Ah escoar de segundo a segundo
Meu ser sucumbiu à tormenta do tempo
Ilusão renascida na face atordoada
Fujo em busca do tempo, mas não o acho
Agora esta perdido na viela da vida finda
Finito achado no horizonte perdido
De arco-íris preto e branco sem cor
Da alma perdida no devaneio
Sem sinal de dor da morte sentida.
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Friday, October 2, 2009 - 04:14
Poesia :
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Comments
Re: Grãos de Areia p/ marialds
Olá Maria
Como gosto desta relação entre
o tempo e os grãos de areia caindo
entre os dedos das mãos é bem parecido
com o tempo que não o podemos segurar
e vai se escoando sem que o possamos
pegar...Amei teu poema
Beijinhos no coração
Re: Grãos de Areia
"Meu ser sucumbiu à tormenta do tempo
Ilusão renascida na face atordoada
Fujo em busca do tempo, mas não o acho
Agora esta perdido na viela da vida finda"
Lindo, sentido.. me agrada mto...
bjOos
Re: Grãos de Areia
Maria Luiza,
Gosto tanto de tua escrita!
Que delicadeza, que bela combinação de palavras...
Lindo!
Parabéns!
Beijo.
Re: Grãos de Areia
marialds,
"Finito achado no horizonte perdido
De arco-íris preto e branco sem cor
Da alma perdida no devaneio
Sem sinal de dor da morte sentida."
Muito bonito!
Re: Grãos de Areia
marialds!
Grãos de Areia
Finito achado no horizonte perdido
De arco-íris preto e branco sem cor
Da alma perdida no devaneio
Sem sinal de dor da morte sentida.
O tempo passa,tudo passa, tudo chega e vai embora, mas só não podemos, ficar com essas preocupações na mente, deixando e tempo passar!
Temos que viver o aqui e agora, curtir todo tempinho que passa, com mito amor e carinho, por tudo que nos rodeia!
MarneDulinski
Re: Grãos de Areia
"Finito achado no horizonte perdido
De arco-íris preto e branco sem cor
Da alma perdida no devaneio
Sem sinal de dor da morte sentida."
Gostei muito mesmo, lindo como todos so teus poemas.
Grande abraço.